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Brasileiro quer dar volta ao mundo de skate até 2018

15 fevereiro 2016 | 6:40

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

De passagem por Barreiras, 858 km de Salvador, o carioca Marcelo Gervásio Silva, 53 anos, está a caminho de Brasília (DF), de onde seguirá até o Chile, utilizando-se de um skate adaptado para a aventura, que está programada até 2018, com final na Rússia no período da Copa do Mundo. O veículo é movido, como os skates comuns, pela propulsão humana e foi projetado pelo próprio Marcelo, que iniciou efetivamente a jornada em 2009, da cidade de Formosa (GO). “Esse projeto é uma homenagem ao meu pai (falecido em 2004), minha inspiração. Pois ele despertou em mim a paixão pela aventura e o desejo de conhecer novos lugares”, revelou.

Antes de se lançar no mundo, fez um planejamento minucioso, com pesquisa de rotas, línguas e costumes dos lugares que já percorreu e os futuros, pensando também em detalhes como previsões climáticas e situação política dos Países contemplados pelo seu traçado. Nesta sua segunda passagem por Barreiras, desde o início da aventura, já são 47 mil quilômetros percorridos em 28 países “conhecendo lugares inimagináveis e pessoas muito legais. Estou correndo atrás de um sonho”, afirmou, destacando que embora tenha uma fonte de renda mensal, “a maior dificuldade é monetária, porque acontecem imprevistos, mesmo que esteja tudo muito bem planejado”.

Com rodas reforçadas para enfrentar estradas de asfalto, de chão e até a neve, o skate que Marcelo criou tem um modelo com frente aerodinâmica, que lembra a dianteira de um carro de corrida, e, atrás do ponto de apoio para os pés, uma caçambinha, onde leva parte do seu material de viagem. Sobre este compartimento, tem uma placa solar que vai alimentando sua aparelhagem de energia. O veículo, feito de material acrílico (o mesmo usado em pranchas de surf), é dotado de alguns equipamentos indispensáveis para registro da viagem, como um aparelho de GPS do Guinness Book, que comprovará ao final desta jornada, que o brasileiro foi o primeiro a dar a volta ao mundo em um skate. Alguns trechos são feitos de avião, como do Chile até Nova Zelândia, “mas apenas em lugares em que não há opção de ir pelo chão”. Mas até chegar no Oceano Pacífico, enquanto enfrentará as estradas do Brasil e demais países deste continente, ele se prepara para falar algumas palavras de Russo e já se preocupa com o Mandarim que vai precisar quando estiver na China.

Por enquanto Marcelo fala, além de português, outras cinco línguas. “Domino pelo menos o mínimo para me comunicar com as pessoas”, asseverou, acrescentando que só depois de 2018, quando pretende concluir este projeto, é que vai parar e pensar em documentários e outras formas de dividir com as pessoas o que conheceu durante os nove anos de estrada. O skatista começou a praticar o esporte aos três anos e desde a infância e juventude foi um praticante de outros esportes, dentre eles o surf. Percebo que na maioria das cidades brasileiras faltam espaços adequados para as pessoas, especialmente crianças e adolescentes, praticarem esportes”, disse , afirmando ainda que “o engajamento em algum esporte pode mudar a vida de alguém”.

 

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