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‘Dinheiro público foi convertido em sapatos de luxo e roupas de grife’, diz MPF

10 junho 2016 | 0:32

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que a jornalista Cláudia Cruz foi beneficiada com parte de uma propina no valor de 1,5 milhão recebida em uma conta na Suíça pelo seu  marido, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em entrevista concedida nesta quinta-feira (9), o procurador da República, Deltan Dallagnol, apontou que o montante foi usado para compras de produtos de alto valor. “Dinheiro público foi convertido em sapatos de luxo e roupas de grife”, disse o coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) na Operação Lava Jato. Ele citou compras realizadas em lojas da Chanel, Christian Dior, Louis Vuitton e Prada, em cidades como Paris, Veneza, Dubai, Nova York e Miami. Há registro, por exemplo, de uma compra no valor de US$ 7,7 mil em loja da Chanel em Paris. Cruz e outras três pessoas se tornaram réus em uma ação penal com origem na Operação Lava Jato após o juiz Sérgio Moro aceitar a denúncia do MPF. Moro ressalta que ainda é preciso esclarecer se a esposa de Cunha sabia que os recursos das contas no exterior usados por ela tinham origem ilícita. “Por ora, a própria ocultação desses valores em conta secreta no exterior, por ela também não declarada, a aparente inconsistência dos gastos efetuados a partir da conta com os rendimentos lícitos do casal, aliada ao afirmado desinteresse dela em  indagar a origem dos recursos, autorizam, pelo menos nessa fase preliminar de recebimento da denúncia, o reconhecimento de possível agir com dolo eventual ou com cegueira deliberada, sem prejuízo de avaliação aprofundada no julgamento”, relatou Moro em seu despacho.

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