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Poesia em homenagem ao dia dos Pais: Pai, o espelho do meu ser

8 agosto 2021 | 8:08

Foto: Nete: Freitas/Brumado Verdade

Pai, o espelho do meu ser
Autor: Nildo Freitas

No silêncio do mundo nasceu a minha admiração,
O seu nome pode ser João, Pedro, José ou Jesus.
O tamanho do meu amor revela a imensidão do ser,
Vidas que se foram em tempos de outrora.

O lado oculto do infinito é seu ponto de partida,
Posso não ter a tua presença ao meu lado.
Pois a necessidade nunca será a tônica do meu querer,
É que no meu íntimo o grande exemplo sempre foi você.

Tudo é beleza na tua infinita paz,
Onde você estiver o encantamento se revela.
Na lágrima perdida, no choro de uma criança,
Na infinita visão de tudo aquilo que você deixou.

O amor é tudo no breu da escuridão,
Faz nascer em mim, à ternura infinita do que sou.
É o encantamento de uma linda flor,
Na riqueza paterna que a história revelou.

Pai, palavra mágica incolor,
Um verdadeiro mundo sem fim.
Desbrava horizontes perdidos na grandeza do céu,
De minha infância reencontrada no deserto da vida.

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No dia do Escritor, ALAB homenageia o poeta Antonio Ferreira falecido recentimente

25 julho 2020 | 7:36

Foto: Acervo da ALAB

ADEUS

Antônio Ferreira

 

Adeus… Adeus… Que eu parto agora

Do agro destino, palmilhando a trilha!

A noite imensa não promete aurora

A estrela d´alva lá no céu não brilha

 

Até o vento a gemer lã fora,

Em cada nota a minha dor pontilha,

Dor da saudade, que nest´alma mora,

Com a solidão que da noite é filha!

 

A primavera também se demora

O minuano seu ginete encilha,

Corta a garupa dos pampas na espora,

Soberbo avança além da coxilha.

 

Eu quero ouvir o pinheiro que chora

E a gralha azul pousada à forquilha

Soltando o canto da ave canora,

Chocando as ideias de farroupilha!.

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Poesia: Pai, o espelho do meu ser

12 agosto 2018 | 0:12

Foto: Divulgação

No silêncio do mundo nasceu a minha admiração,

O seu nome pode ser João, Pedro, José ou Jesus.

O tamanho do meu amor revela a imensidão do ser,

Vidas que se foram em tempos de outrora.

 

O lado oculto do infinito é seu ponto de partida,

Posso não ter a tua presença ao meu lado.

Pois a necessidade nunca será a tônica do meu querer,

É que no meu íntimo o grande exemplo sempre foi você.

 

Tudo é beleza na tua infinita paz,

Onde você estiver o encantamento se revela.

Na lágrima perdida, no choro de uma criança,

Na infinita visão de tudo aquilo que você deixou.

 

O amor é tudo no breu da escuridão,

Faz nascer em mim, à ternura infinita do que sou.

É o encantamento de uma linda flor,

Na riqueza paterna que a história revelou.

 

Pai, palavra mágica incolor,

Um verdadeiro mundo sem fim.

Desbrava horizontes perdidos na grandeza do céu,

De minha infância reencontrada no deserto da vida.

 

Autor: Nildo Freitas

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Brumado: Chuva, o milagre que vem do céu

1 abril 2017 | 7:30

Por Nildo Freitas

Foto: Nildo Freitas/Brumado Verdade

Foto: Nildo Freitas/Brumado Verdade

Tempo bom, manhã de chuva, água corre pelo chão, encharca a terra, enche as lagoas, os rios, e corre para o mar… Mata a sede do homem, molha a plantação, revitaliza a vida, trazendo esperança e alegria, principalmente para quem habita no campo, que vive o dia a dia na labuta da terra, semeando amor, arando e plantando a renovação da vida. O silêncio da passarada se faz presente, cada pingo de chuva, faz revelar nos olhos dos seres a grandeza de Deus no universo.  É tempo de reflexão e de labuta, a fé move montanhas, amolece o coração do homem, e do chão que antes era árido, agora brota a semente que faz o mundo acontecer. É água pra quem tem sede, é o grito de liberdade nas brenhas do meu sertão. Chove chuva, chove sem parar! A grandeza da vida está nas coisas simples, criada por Deus. A vida segue em sua dimensão quântica, e desmistifica a crença popular do dia primeiro de abril.

Foto: Nildo Freitas/Brumado Verdade

Foto: Nildo Freitas/Brumado Verdade

 

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Brumado: Coronel e seus Herdeiros

26 março 2017 | 7:05

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução/Facebook

CORONEL E SEUS HERDEIROS

Autor: Paulo Esdras

 

Vocês podem dizer o que quiserem
Fui eleito da moda antiga, mas sou rei
Voto de cabresto com compra de voto
Mando e posso, pois sou Coronel
Meu filho foi eleito faz o que bem entende
O povo tem que aceitar a sua ironia
Com sorrisos e palmas para a população
É assim que age minha dinastia no meu quinhão
O outro meu herdeiro é Secretário
Defendo as suas ofensas aos professores
Estando na Câmara em vez do trabalho
Avança sobre um professor com escárnio
E presta queixa quando recebe um sarrafo
Sendo defendido pelos advogados da câmara e da prefeitura
Serão quatro anos enchendo meu bolso e com muita tortura
Quem não aceitar a perda de direitos, que sente no formigueiro
O que importa para mim é o poder e o dinheiro
A UTI foi apenas uma promessa de campanha
Quem acreditou e votou perdeu a sua esperança
Concurso público é para preguiçosos
Vou terceirizar tudo porque eu posso
Sou coronel eleito com mais de 12 mil de frente
Quem não gostar que se mude de cidade
Ou fique calado, sem protestos, e aguente.

                            

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Brumado: Poesia de Sílvia Mello “Ensina-me a Voar”!

5 fevereiro 2017 | 6:44

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Está amanhecendo!
Já consigo definir ao longe os primeiros raios de sol
Está amanhecendo!
Ainda não elaborei minha rota, meu plano de voo
Está amanhecendo!
Vislumbro a linha do horizonte a convidar-me
Está amanhecendo!
Olho para ti em desespero
Uma das minhas asas está quebrada e não sei como voar assim!
Está amanhecendo!
Toca-me por favor, uma vez que tu tens o dom da cura…
Só tu podes me curar!
Está amanhecendo!
Já há muito não voava
E fitando os céus convidativos, descobri que não quero seguir sem ti
Está amanhecendo!
Toca minha asa esquerda e corre a estender as tuas
A imensidão de azul nos espera
Se dor eu sentir, cura-me ao longo da nossa jornada
Se tu cansares, desceremos n’ algum vilarejo
Lá te amarei até que seja madrugada
Até que amanheça outra vez
Partiremos quando tu quiseres
Sempre juntos
Lembra-te de curar-me a asa esquerda…
Ensina-me a voar outra vez!

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Poesia: A Arte de Envelhecer

27 setembro 2015 | 10:14

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

A ARTE DE ENVELHECER

Autor: Nildo Freitas

 

O zíngaro segue supremo e lúcido

Em busca de sua identidade cultural

Para envelhecer com dignidade

E enfrentar a arte da vida

 

Lutando por ideias comuns

Aprendendo e ensinando

Segredos e verdades ao mundo no ímpeto de sua liberdade

Na criação de um novo universo secreto de buscas

 

A índole do individuo

Não se evolui sem a sua capacidade de criação

E não consegue compreender o desejo e a disciplina

De ser o que se imagina na página da história

 

A coerência do tempo é ímpar

E perdoa o orgulho e a pretensão humana

Deixando rastro no seio da terra

Revelando legados através dos tempos.

 

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