MP pede prisão de tenente acusada de torturar e matar aluno em treinamento — Brumado VerdadeBrumado Verdade MP pede prisão de tenente acusada de torturar e matar aluno em treinamento — Brumado Verdade
MENU
Seja Bem-vindo! Hoje é Sexta, 19 de Abril de 2024
Publicidade:
Publicidade:

No Banner to display


Acessar
BLOG antigo


Nosso Whatsapp
77 99837-3618

MP pede prisão de tenente acusada de torturar e matar aluno em treinamento

21 julho 2017 | 6:35

“O aluno chegou a se jogar no chão na posição fetal e com as pernas encolhidas por não conseguir ficar em pé” diz um trecho da ação. Foto: Reprodução

A 24ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá denunciou e pediu a prisão preventiva da tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur de Souza Dechamps por crime de tortura que resultou na morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro, de 21 anos, na capital mato-grossense, em 10 de novembro. Além dela, cinco militares foram denunciados pelo mesmo crime. O caso aconteceu durante o treinamento de atividades aquáticas em ambiente natural do 16º Curso de Formação de Soldado Bombeiro do Estado de Mato Grosso, na Lagoa Trevisan. Segundo o Ministério Público, os responsáveis pelo treinamento não só “ignoraram a situação como utilizaram-se de métodos totalmente reprováveis, tanto pela corporação militar, quanto pela sociedade civil, para castigar os alunos do curso que estavam sob sua guarda”. De acordo com as investigações, a vítima foi submetida a intenso sofrimento físico e mental com uso de violência. A atitude teria sido a forma utilizada pela tenente para “punir Rodrigo por ele ter apresentado mau desempenho nas atividades dentro da água”. Diz um trecho da ação que “o aluno chegou a se jogar no chão na posição fetal e com as pernas encolhidas por não conseguir ficar em pé”. “Nesse momento, a tenente teria humilhado-o perante todos.” O MP requereu ainda a perda do cargo público de bombeiro militar e a condenação na obrigação solidária de indenizar os danos causados pelo crime. Valores devem levar em conta a duração provável da vida da vítima. Procurados, os advogados da tenente ainda não haviam se manifestado até a publicação desta matéria.