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Número de brasileiros doadores de órgãos bate recorde em 2016

13 março 2017 | 20:03

Divulgação/FAB

Divulgação/FAB

Em 2016, o Brasil registrou o maior número de doadores efetivos da história: foram 2.983 doadores. O número representa uma taxa de 14,6 PMP (por milhão da população), 5% maior em comparação a 2015. Além disso, registrou-se crescimento de 103% no número de potenciais doadores entre 2010 e 2016, passando de 4.997 para 10.158. Os dados foram divulgados naquinta-feira (9) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. Outro recorde ocorreu em relação aos transplantes de coração. Em 2016, foram 357 procedimentos, crescimento de 13% em relação ao ano anterior. O decreto nº 8.783, assinado pelo presidente Michel Temer, em junho de 2016, viabilizou aumento de 13% dos transplantes de coração, passando de 5, em 2015, para 46 órgãos transportados, somente pela Força Aérea Brasileira (FAB). Somando todos os órgãos transportados pela FAB, como coração, fígado, pulmão e rim, houve aumentou de 3.340%, passando de cinco para 172 após a publicação da lei. O decreto estabeleceu que a Aeronáutica deve manter um avião em solo, à disposição, para qualquer chamado de transporte de órgãos ou de pacientes em aguardo de transplantes no Sistema Único de Saúde (SUS). “O Brasil tem avançado, cada vez mais, na área de transplantes. Em 2016, com a assinatura do decreto do presidente Michel Temer, demos um importante passo. Esse esforço conjunto do governo federal, para garantir a logística de órgãos para transplante, já salvou 162 vidas.

Ainda precisamos avançar mais, especialmente diminuindo a taxa de recusa das famílias brasileiras em relação à doação de órgãos”, afirmou o ministro Ricardo Barros. Entre 2010 e 2016, houve aumento de 19% no número geral de transplantes, com destaque para quatro órgãos, além do coração: rim (aumento de 18%, passando de 4.660 para 5.492 transplantes); fígado (aumento de 34%, passando de 1.404 para 1.880); medula óssea (crescimento de 39%, saltando de 1.695 para 2.362); e pulmão (crescimento de 53%, passando de 60 para 92). Em relação à fila de espera, em dezembro do ano passado, havia 41.042 pessoas aguardando por um transplante, sendo a maior parte delas (24.914) para rim. Já a taxa de aceitação familiar, em 2016, foi de 57% (anos anteriores: 2013 – 56%; 2014 – 58%; e 2015 – 56%). O Brasil possui o maior sistema público de transplantes no mundo. Em 2016, mais de 90% dos transplantes realizados no Brasil foram financiados pelo SUS. Os pacientes possuem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante. O Ministério da Saúde mais que dobrou o orçamento na área de transplantes desde 2008, passando de R$ 453,3 milhões para R$ 942,2 milhões. Com os investimentos em imunossupressores (medicamentos usados para evitar a rejeição do órgão transplantado), o orçamento foi de R$ 2,2 bilhões em 2016. O SUS também possui acordo de cooperação voluntária e solidária com todas as companhias de aviação brasileiras e a Força Aérea Brasileira (FAB) para transporte de órgãos, tecidos e/ou equipes de retirada ou de transplante. Em caso de necessidade, o Ministério da Saúde ainda pode requisitar aviões adicionais à Força Aérea.