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Para aliados de Temer, permanência de Padilha na Casa Civil será ‘muito difícil’

26 fevereiro 2017 | 5:35

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Depois de ter sido citado no depoimento espontâneo do advogado José Yunes, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, deve enfrentar dificuldades para manter seu cargo no governo. Ao menos é isso o que acreditam alguns aliados do presidente Michel Temer (PMDB), que avaliam a situação como “muito difícil”, segundo informações da Folha de São Paulo. Yunes, que também é amigo e ex-assessor de Temer, afirmou à Procuradoria-Geral da República (PGR), no último dia 14, que recebeu um “pacote”, entregue por Lúcio Bolonha Funaro, a pedido de Padilha (saiba mais aqui). Essa declaração dá força à delação de Cláudio Melo Filho, que acusou Padilha de orientar a entrega de parte de R$ 10 milhões a Yunes. O montante teria sido negociado entre a Odebrecht e Temer para a eleição de 2014. Diante disso, a PGR considera inevitável pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para investigar o ministro (saiba mais aqui). Esse pedido, de acordo com a publicação, deve ocorrer logo no início de março. Pouco depois, nessa quarta (22), Padilha pediu licença do cargo alegando motivos de saúde. Ele viajou para Porto Alegre, onde deve realizar uma cirurgia para retirada de próstata. Na carta de afastamento, o ministro anunciou seu retorno para o próximo dia 6 de março, mas assessores presidenciais acreditam que a licença será prolongada.