A abertura do ano legislativo no Congresso Nacional acontece na quarta-feira (2), a partir das 16hs, no Plenário da Câmara dos Deputados. O presidente Jair Bolsonaro lerá a quarta e última mensagem presidencial da atual gestão.
Será também o reencontro entre chefes de poder após o episódio do depoimento de Bolsonaro na PF no qual o chefe do Executivo não compareceu. O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, é um dos convidados, além dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Também participarão o procurador-geral da República, Augusto Aras, integrantes da Mesa do Congresso Nacional e líderes partidários do Senado e da Câmara. Em razão da pandemia de Covid-19, a sessão será semipresencial – os deputados e senadores poderão participar presencialmente ou por videoconferência.
A sessão começará com a leitura da mensagem presidencial, na qual Bolsonaro deverá fazer um balanço do ano passado e apontar as prioridades deste ano. Em seguida, discursarão os presidentes do STF, da Câmara e do Congresso.
Conforme levantamento realizado pela Pesquisa Opnus, contratada pelo grupo Metrópole, o ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (DEM), lidera a disputa pelo governo da Bahia. Confira o resultado de cenário com nomes isolados: ACM Neto (DEM) – 52%, Jaques Wagner (PT) – 29%, João Roma (Republicanos) – 5%, Marcos Mendes (PSOL) – 1%.
O segundo cenário com nome vinculado a pré-candidatos a presidência da República: Jaques Wagner com Lula (PT) – 46%, ACM Neto com Ciro Gomes (PDT) – 33%, Roma com Bolsonaro (PL) – 11%, Marcos Mendes com Boulos (PSOL) – 11%.
O União Brasil tem um projeto audacioso para eleger uma expressiva bancada na Câmara dos Deputados. Segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, o partido que nascerá da fusão do DEM com o PSL quer eleger 76 deputados em todo o país.
Ainda de acordo com a publicação, a maioria está em São Paulo (8) e na Bahia (8), seguido do Rio de Janeiro (6) e Minas Gerais (5). Na sequência, virão Paraná (4), Pará (4), Goiás (4), Ceará (4) e Manaus (3).
Já nos outros estados a expectativa reduz: Rondônia (2), Roraima (2), Amazonas (2), Alagoas (2), Sergipe (2), Paraíba (2), Rio Grande do Sul (2), Santa Catarina (2), Tocantins (2), Pernambuco (2), Mato Grosso (2) e Mato Grosso do Sul (2), Distrito Federal (1), Amapá (1) Espírito Santo (1), Piauí (1), Rio Grande do Norte (1) e Acre (1).
A consultoria Alvarez & Marsal disseque “não tem qualquer problema” em revelar os valores do contrato com o ex-juiz Sergio Moro, pré-candidato à Presidência da República. O TCU (Tribunal de Contas da União) pediu que a Alvarez & Marsal informasse a quantia exata repassada a Moro, o que não foi feito.
O Poder360 apurou com a consultoria que, uma cláusula de confidencialidade impede que os valores sejam revelados, salvo se ela e o ex-juiz concordarem com a divulgação ou por meio de ordem judicial. “A A&M não tem qualquer problema em revelar os valores do contrato. Contudo, a cláusula de confidencialidade só permite que seja feita com a concordância da outra parte ou com uma ordem judicial de quebra de sigilo. Não depende da A&M a divulgação dos honorários de Moro”, disse a consultoria ao Poder360, por meio de sua assessoria.
Moro trabalhou na Alvarez & Marsal de novembro de 2020 a outubro de 2021. A empresa recebeu R$ 42,5 milhões de alvos da Lava Jato, operação em que Moro atuou como juiz. A consultoria é responsável, por exemplo, pelo processo de recuperação judicial da Odebrecht. Além de ganhar mais de R$ 1 milhão por mês da construtora, a Alvarez & Marsal também recebeu honorários da OAS, da UTC, da Galvão Engenharia, entre outras.
Uma investigação no TCU apura se houve conflito de interesse por parte de Moro e a prática de “revolving door” –quando servidores ou políticos viram consultores ou lobistas em uma área que atuavam anteriormente. Os contratos da consultoria com alvos da Lava Jato estavam em sigilo, mas o ministro Bruno Dantas, do TCU, derrubou o segredo.
por Felipe Dourado / Lula Bonfim
O pré-candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, confirmou, na tarde desta sexta-feira (21) em Brasília, que há uma inclinação a apoiar a candidatura de ACM Neto (UB/DEM) ao governo da Bahia. A declaração foi feita pelo pedetista durante a entrevista coletiva de lançamento da sua pré-candidatura a presidente do Brasil.
“Nós temos uma inclinação, que os companheiros da Bahia têm autonomia para resolver. A direção é do Félix Mendonça, nosso deputado federal, que tem nossa absoluta confiança. Mas nós temos a inclinação de apoiar a candidatura a governador do ACM Neto. Já estivemos juntos na eleição de 2020 e ganhamos no primeiro turno em Salvador”, disse Ciro Gomes.
Perguntado sobre as chances de apoiar Jaques Wagner (PT) na Bahia, Ciro hesitou ao responder e depois desconversou, repetindo que há tendência em caminhar ao lado de ACM Neto no estado. A tendência de apoio ao ex-prefeito de Salvador já havia sido sinalizada pelo presidente estadual do PDT, Félix Mendonça Jr., que praticamente descartou as chances de apoio a Wagner no estado.
A cúpula do União Brasil tem intensificado conversas para filiar Sérgio Moro e lança-lo à Presidência da República pelo partido. Em novembro, o ex-juiz se filiou ao Podemos e lançou sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, a legenda está empenhada em conseguir lançar um candidato para ter novamente uma bancada expressiva de deputados na Câmara e já abriu diálogo, inclusive, com a presidente do Podemos, Renata Abreu.
Segundo a publicação, a ideia seria filiar Moro e costurar uma aliança com o Podemos, podendo, inclusive, colocar a deputada Renata Abreu, presidente da legenda, como opção de vice na chapa presidencial.
As negociações deram uma pausa nesta semana porque Sergio Moro e ACM Neto estão de Covid e Luciano Bivar está com gripe (o exame dele deu negativo para Covid), mas devem retomar em breve. A aliados, Moro tem desconversado sobre a possibilidade de mudar a legenda por enquanto.
Na Bahia, o União Brasil e o Podemos podem formar uma aliança. Lideranças do UB revelaram que “o desejo da nacional ao Podemos é grande” para confirmar o apoio. O resultado disso é que o presidente estadual da sigla, deputado federal Bacelar também pode migrar para o arco.
por Leilane Teixeira
Por causa do novo surto de Covid-19 que o país vem sofrendo, a Câmara dos Deputados voltará a funcionar de maneira remota até o carnaval. O anúncio foi feito pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), nesta segunda-feira (17).
“Trabalho remoto até o Carnaval. Medida necessária até vencermos esta nova onda. Também vai nos ajudar na melhor aplicação dos recursos públicos”, escreveu Lira nas suas redes sociais. “Tarifas aéreas estão altíssimas e a flexibilidade nas remarcações só acontece quando é do interesse das companhias”, acrescentou.
Até o fim de janeiro, o Congresso está em recesso legislativo, mas há profissionais de áreas técnicas e administrativas que ainda estavam trabalhando presencialmente.
O ex-presidente Lula (PT) usou as redes sociais nesta quinta-feira (13) para criticar pelas redes sociais para criticar a forma como Jair Bolsonaro (PL) conduz o combate à pandemia do coronavírus. De acordo com o petista, o chefe do Executivo é comparável a Jim Jones, pastor estadunidense responsável por um extermínio em massa nos anos 70.
“Bolsonaro continua tratando o covid com descaso. Só um psicopata como Jim Jones seria capaz de repetir as insanidades de Bolsonaro no enfrentamento da pandemia”, escreveu Lula.
Em 1978, Jim Jones conduziu à morte 918 pessoas em um assentamento na Guiana, uma tragédia que entrou para a história como “O massacre de Jonestown”. Em 2021, durante a CPI da Pandemia no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL) também comparou Bolsonaro a Jim Jones. “Nós temos um Jim Jones na presidência da República“.
A expectativa no Palácio dos Bandeirantes é que a presença do apresentador José Luiz Datena na chapa encabeçada por Rodrigo Garcia (PSDB) ajude a atrair parte do eleitorado bolsonarista para a campanha tucana ao governo de São Paulo, segundo informações da Folha de São Paulo.
Segundo a publicação, a candidatura de Datena ao Senado em aliança com Garcia está praticamente acertada, e só não ocorrerá se ele novamente recuar do projeto político, como já fez em campanhas passadas. Mais cedo, Datena disse que não recuaria. O apresentador tem como opções filiar-se ao MDB e ao novo União Brasil, partido que resultará da fusão de PSL e DEM.
A avaliação entre aliados de Garcia é que, embora Datena tenha se distanciado do presidente Jair Bolsonaro (PL), com críticas constantes à sua gestão, ele ainda é muito identificado com o eleitorado conservador, que prioriza a segurança pública e o discurso moralista.
Ainda de acordo com a publicação, a aposta é que esse perfil ajudará Garcia a diminuir um pouco as resistências que o atual governador, João Doria (PSDB), tem entre os apoiadores do presidente. Conforme o jornal Folha de São paulo, Garcia deve herdar o Palácio dos Bandeirantes em abril, quando Doria renunciar para disputar a Presidência.
A insistência do presidente Jair Bolsonaro em radicalizar os discursos antivacina tem preocupado os militares.
De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, dois generais da reserva que integram o governo avaliam que o comportamento negacionista a respeito dos imunizantes tem causado desgaste político e eleitoral do mandatário, podendo facilitar a recondução do ex-presidente Lula e do PT ao poder.
Ainda segundo a publicação, os militares acreditam que Bolsonaro precisa se convencer da necessidade de moderar as críticas a respeito das vacinas para evitar o derretimento eleitoral.