Após o senador e pré-candidato ao governo da Bahia, Jaques Wagner, dizer que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, não tem patrimônios realizados na Bahia, que não tem poder de decisão sobre nacionalização das eleições e fazer diversas outras críticas ao seu principal oponente na disputa eleitoral ao governo da Bahia, Neto usou as redes sociais para rebater o petista.
Para o presidente nacional do Democratas, Wagner fecha os olhos para a situação da violência na Bahia, é um dos principais responsáveis pela insegurança no estado e não sabe reconhecer o fracasso do PT.
“Impressionante como o senador Jaques Wagner fecha os olhos para a gravíssima situação da violência em nosso estado. O mínimo que poderíamos esperar da sua parte é que, depois de tantos anos de omissão do PT no combate aos bandidos, fosse feita uma mea-culpa. Depois de quase 16 anos do PT no poder, a Bahia é o estado que mais cresce a criminalidade. Será que precisa acontecer mais alguma coisa para o senador Jaques Wagner reconhecer o fracasso do PT no combate à violência?, disse Neto.
O ex-prefeito de Salvador rebateu ainda que as palavras do senador reforçam que “esse é um projeto que olha para o passado e que é incapaz de tirar a Bahia da triste posição de campeã nacional de homicídios. O ex-governador é um dos grandes responsáveis pela escalada da insegurança. Governou a Bahia por oito anos e a lembrança que se impõe do seu período foram as duas greve da polícia que duraram 14 dias”.
Ainda segundo o democrata, a Bahia precisa de um governador que chame para si a responsabilidade no combate à violência e coloque o bandido na cadeia ou para fora do estado, o que, segundo Neto, “Jaques Wagner nunca conseguiu fazer”.
O Brasil registrou 483 mortes e 11.250 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com isso, o país soma um total de 603.152 mortes e 21.638.726 casos confirmados da doença desde o início da pandemia, em março de 2020.
No total da semana epidemiológica encerrada neste sábado, foram notificadas 2.323 mortes pela doença, o menor número semanal desde os primeiros meses da pandemia, no ano passado.
A última vez em que o número de mortes em uma semana foi mais baixo do que isso foi entre 19 e 25 de abril de 2020, quando a pandemia estava havia pouco menos de dois meses no Brasil e 1.669 novos óbitos foram confirmados.
O número de novos casos notificados nesta semana – 71.545 – é também o menor desde a semana encerrada em 9 de maio (59.543). As médias móveis de óbitos e de infecções estão em tendência de queda e ficaram em 332 e 10.221, respectivamente, neste sábado.
No ranking global, o Brasil continua em uma das piores posições em relação à pandemia: é atualmente o oitavo do mundo em número de mortes por Covid-19 em proporção à população, com 285,6 vidas perdidas para a doença a cada 100 mil habitantes, de acordo com o levantamento diário da universidade americana John Hopkins.
Liberado desde agosto de 2019, o saque das contas dos fundos do PIS (Programa de Integração Social) e do Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) está esquecido por muitos trabalhadores. Segundo a Caixa Econômica Federal, cerca de 10,5 milhões de brasileiros ainda não retiraram R$ 23,3 bilhões.
Tem direito ao saque quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada entre 1971 e 4 de outubro de 1988. Os interessados devem procurar a Caixa Econômica Federal para retirar o dinheiro. O prazo para o saque vai até 1º de junho de 2025. Após essa data, o dinheiro será transferido à União. As informações são da Agência Brasil.
Até maio de 2020, a Caixa administrava apenas as cotas do PIS, destinadas aos trabalhadores do setor privado. No entanto, o Banco do Brasil (BB), que gerenciava o fundo do Pasep, destinado a servidores públicos, militares e funcionários de estatais, transferiu as cotas para a Caixa, o que permitiu a unificação dos saques.
O saque pode ser pedido no aplicativo Meu FGTS, que permite a transferência para uma conta corrente. A retirada em espécie varia conforme o valor a que o beneficiário tem direito. O saldo pode ser consultado no aplicativo, no site do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou no internet banking da Caixa.
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Um grave acidente foi registrado na tarde deste sábado (16), na BR-030 nas proximidades da entrada do distrito de Umburanas em Brumado. Segundo informações de populares, um motocicleta veio a óbito após uma colisão. Com o acidente, o trecho ficou fechado e uma grande fila de carros se formou esperando a chegada do Departamento de Polícia Técnica.
Com a chegada do carro, o socorro teve início, no entanto por conta da fila de carros um novo acidente foi registrado no local. Uma carreta desgovernada atingiu vários carros, e ocasionou fraturas em algumas pessoas, entre elas, policiais que realizavam o controle do tráfego. Ao todo quatro agentes tiveram ferimentos.
A carreta atingiu também uma mulher grávida, a qual ficou bastante ferida. As vítimas foram encaminhadas ao hospital Professor Magalhães Neto em Brumado. O corpo do jovem que faleceu foi encaminhado para necrópsia.
O governador Rui Costa anunciou nesta quarta-feira, 13, que não permitirá mais festas paredão no estado. Segundo o chefe do Executivo baiano, para a realização de festas nas ruas será necessária autorização das prefeituras e comunicação prévia à Polícia Militar. “Não vamos permitir mais nenhuma festa de paredão na Bahia.
Para festas serem realizadas fechando ruas, as prefeituras precisarão autorizar e comunicar à Polícia Militar previamente. Caso não haja autorização prévia, a PM deverá apreender os equipamentos sonoros”, escreveu o governador no Twitter. A decisão foi anunciada depois da morte de seis pessoas em uma festa paredão, realizada no bairro do Uruguai, em Salvador, entre a noite da última terça-feira, 12, e a madrugada desta quarta. Outras 18 pessoas ficaram feridas.
Dois suspeitos foram presos. Segundo a Polícia Civil, um grupo armado chegou ao local onde acontecia a festa e efetuou vários disparos. Testemunhas relataram que vários adolescentes com idade entre 14 e 16 anos participavam do evento. A escalada da violência na Bahia tem pressionado o governador nas últimas semanas, com episódios em série como invasões de criminosos a residências e moradores feito reféns. Em entrevista à imprensa nesta quarta, Rui atribuiu a violência à piora das condições sociais no país.
“Sabemos da dificuldade que o Brasil atravessa. E como sempre acontece, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, que todas as vezes que se degradam as condições sociais, de sobrevivência, vem no rastro dessa piora o aumento dos indicadores da violência”, avaliou.
O chefe do Executivo estadual já havia decretado guerra aos paredões desde 2020, mas na época em um contexto de enfrentamento à pandemia da Covid-19. Em agosto do ano passado, Rui informou que festas do tipo passariam a ser enquadradas como crime contra a saúde pública.
O presidente Jair Bolsonaro reagiu à decisão do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, de propor seu indiciamento no relatório final do colegiado. Em conversa com apoiadores na noite desta sexta-feira (15), Bolsonaro chamou Renan de “bandido” e disse que ele “está de sacanagem” com seu relatório. Como havia adiantado em entrevista à Folha, Renan planeja sugerir o indiciamento de Bolsonaro por 11 crimes.
O relatório final deve propor indiciamento de Bolsonaro pelos crimes de epidemia, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, genocídio de indígenas e crimes de responsabilidade (mais especificamente violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo) e homicídio comissivo.
O documento prevê ainda o envio de denúncia de crime contra a humanidade ao Tribunal Penal Internacional. “O que nós gastamos com auxílio emergencial foi o equivalente a 13 anos de Bolsa Família. Tem cara que critica ainda. O Renan me chama de homicida, um bandido daquele. Bandido é elogio para ele”, declarou Bolsonaro a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.
“O Renan está achando que eu não vou dormir porque está me chamando de homicida, [ele] está de sacanagem.” Em outro trecho da conversa, Bolsonaro voltou a se queixar do indiciamento sugerido pelo relator da CPI.
“O que passa na cabeça dele [Renan] com esse indiciamento? Esse indiciamento, para o mundo todo, vai dizer que eu sou homicida. Eu não vi nenhum chefe de estado [governador] ser acusado de homicida no Brasil por causa da pandemia. E olha que eu dei dinheiro para todos eles”, disse.
O relatório final completo da CPI deve ser divulgado na próxima segunda-feira (18). A leitura do texto será feita em sessão da comissão no dia seguinte, com a votação pelos membros na quarta-feira (20).
O governo federal e estados discutiram nesta sexta-feira (15) uma proposta de acordo que pode permitir a suspensão do pagamento do Bolsa Família para até 22 mil beneficiários. Segundo o G1, a medida valeria para famílias com irregularidades no cadastro como, por exemplo, indícios de fraudes, renda excessivamente alta e posse em cargos políticos.
O acordo ainda não foi fechado porque a União pediu mais tempo para analisar o caso. O Supremo Tribunal Federal (STF) tenta costurar um entendimento entre o governo federal e os estados, que questionam um suposto tratamento desigual entre os entes da federação no cancelamento dos benefícios do programa.
Os técnicos da União devem discutir a questão e apresentar uma resposta ao STF em cinco dias. A sugestão do governo será avaliada pelos representantes dos governos locais. A audiência, que durou quase cinco horas, contou com a presença de juízes do gabinete do ministro Gilmar Mendes, que é o relator do caso, defensores públicos e representantes de governos estaduais.
A Advocacia-Geral da União (AGU) afirma que a falta de um censo demográfico e o impacto da pandemia provocaram discrepância nos pagamentos do programa social diante do aumento da pobreza do país em algumas regiões. Segundo a advogada da União Andréa Dantas, o governo saiu de uma situação de pleno atendimento do programa para uma situação de ter que priorizar atendimentos.
Por Jonas Valente
Em 24 horas, as secretarias estaduais e municipais de saúde registraram 15.239 novos casos de covid-19 e 570 mortes em decorrência de complicações associadas à infecção pelo novo coronavírus. Com os acréscimos às estatísticas, a soma de vítimas que não resistiram à doença chegou a 602.669.
Ainda há 3.124 óbitos em investigação. Essa situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação sobre se a causa foi covid-19 ainda demanda exames.
Com os novos casos registrados, o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia alcançou 21.627.476. Ainda conforme as autoridades de saúde, há 250.981 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado.
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde no balanço diário desta sexta-feira (15). A atualização sistematiza as informações sobre casos e mortes levantadas pelas secretarias municipais e estaduais de saúde. Até esta sexta-feira, 20.773.826 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96,1% das pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus desde o princípio da pandemia.
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (151.017), Rio de Janeiro (67.457), Minas Gerais (55.106), Paraná (39.747) e Rio Grande do Sul (35.151). Já os estados com menos óbitos resultantes da doença são Acre (1.842), Amapá (1.987), Roraima (2.016), Tocantins (3.828) e Sergipe (6.020).
Vacinação
No total, até o início da noite desta sexta-feira o sistema do Ministério da Saúde marcava a aplicação de 254,4 milhões de doses no Brasil, sendo 150,7 milhões da primeira dose e 103,7 milhões da segunda dose e da dose única.
O Plenário do Senado se reúne na próxima terça-feira (19), quando poderá votar o projeto de lei que prevê subsídios para a compra de botijões de gás de cozinha para famílias de baixa renda (PL 2.350/2021). O texto conta com relatório favorável e, se aprovado, seguirá para a Câmara dos Deputados.
O projeto cria o programa Gás para os Brasileiros, que poderá financiar até 100% do preço médio do botijão a cada dois meses. As famílias beneficiadas serão aquelas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo ou que recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O autor da proposta é o senador Eduardo Braga (MDB-AM). O relator é o senador Marcelo Castro (MDB-PI), que promoveu alterações no texto com o objetivo de ampliar o valor do benefício em relação ao previsto no texto original.
Outros temas
A pauta do Plenário do Senado tem mais três itens. Um deles é a medida provisória que destina R$ 235 milhões para o combate à pandemia em terras indígenas (MP 1.054/2021). Os recursos são direcionados aos beneficiários por meio da Fundação Nacional do Índio (Funai) e dos ministérios da Cidadania e da Defesa. A maior parte do dinheiro deve ser aplicada na distribuição de cestas de alimentos.
Por Mariana Tokarnia
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrega nesta sexta-feira (15) ao Ministério da Saúde 3,9 milhões de doses da vacina AstraZeneca produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). As doses deverão ser encaminhadas pela pasta aos estados.
A remessa, segundo a Fiocruz, será feita diretamente para o almoxarifado designado pelo Ministério da Saúde. Com o novo quantitativo, a fundação alcança a marca de 111,7 milhões de doses de vacina disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Ainda estão garantidas, por Bio-Manguinhos, 19 milhões de doses. Desse total, 10,8 milhões passam por análises de controle de qualidade.
De acordo com o Ministério da Saúde, das mais de 310 milhões de doses distribuídas pela pasta aos estados, 105,8 milhões foram da AstraZeneca. As vacinas são distribuídas aos estados e ao Distrito Federal de forma proporcional e igualitária depois de acerto entre representantes da União, estados e municípios.
A tecnologia de fabricação da AstraZeneca consiste numa versão enfraquecida de adenovírus causador de resfriado. O vetor é modificado para não ser capaz de se replicar e contém material genético que ajuda o organismo a identificar o novo coronavírus em caso de contaminação.
O Brasil aplicou mais de 251,6 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Mais de 150,3 milhões de pessoas tomaram a primeira dose, segundo o governo federal, o que representa cerca de 94% da população-alvo. Mais de 101 milhões de pessoas completaram o esquema vacinal.