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Em cinco meses, preço do feijão registra alta de 43,13%

18 junho 2016 | 18:38

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Domingão, dia de feijoada. “Só que não!”, como se diz na gíria. O feijão, que junto com o arroz integra o prato mais popular do país, passou a ser visto como artigo de luxo. Comercializado em Salvador por até R$ 15 (o quilo), o grão ganhou as redes sociais em memes (vídeos e áudios de humor que circulam na internet) que agora também já tomam conta das conversas entre amigos. As piadinhas estão presentes inclusive nos mercados onde o produto é vendido, sempre em meio a trocadilhos que o associam a jóias, fortunas e prêmios milionários de loteria. Não é para menos: só nos primeiros cinco meses do ano, o preço do feijão subiu 43,13% em Salvador, segundo pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). “Do jeito que está, feijoada agora só mesmo para quem está pagando promessa para Ogum, ainda assim reduzindo a quantidade”, diz o feirante Valter Mendes, que vende o produto em boxe no mercado das Sete Portas, em Salvador. Na capital baiana, o quilo do feijão já chega a R$ 15 nos mercados de bairro, alimentando cada vez mais apenas os memes da internet e as piadinhas na feira, onde o produto é vendido cru ou cozido nas barraquinhas de comida “popular”. Elas são as preferidas de boa parte dos baianos que já se acostumou a “bater o feijão” no domingo: ou seja, deliciar-se com uma boa feijoada para recarregar as energias.

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