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Prefeito de Macaé decide abrir mão do salário até o fim do mandato

20 outubro 2015 | 20:10

Valor mensal de R$ 17.378,71 deixará de ser descontado dos cofres públicos. Dr. Aluízio disse que decisão, por causa da crise, vale a partir do dia 30.. Foto: Divulgação

Valor mensal de R$ 17.378,71 deixará de ser descontado dos cofres públicos.
Dr. Aluízio disse que decisão, por causa da crise, vale a partir do dia 30.. Foto: Divulgação

O prefeito de Macaé (RJ), Dr. Aluízio dos Santos Júnior (PV), divulgou nesta terça-feira (20), durante sessão na Câmara Municipal, que está abrindo mão de seu salário mensal. Segundo ele, a decisão foi tomada em solidariedade à população afetada pela crise e pelo desemprego. Segundo a prefeitura, o valor bruto de R$ 17.378,71, conforme consta no Portal da Transparência, vai deixar de ser descontado dos cofres públicos a partir de 30 de outubro, mas ainda não há definição sobre quais setores serão beneficiados. A medida, segundo o próprio prefeito, vai valer até o fim do mandato, em dezembro de 2016. Sem o valor recebido do município, o prefeito, que é médico, disse que irá manter suas despesas com os recursos de seu consultório.

Na Câmara, Aluízio entregou um ofício informando sua decisão e sugeriu que o vice-prefeito, Danilo Funke, e os vereadores também adotem a medida. A reportagem do G1 procurou o vice-prefeito, mas ele não atendeu as ligações. Já a assessoria da Câmara de Vereadores de Macaé informou, em nota, que o Presidente da Câmara, Eduardo Cardoso, declarou que é uma atitude individual, cabendo a cada vereador a decisão de acatá-la ou não. “O presidente declarou ainda que o Poder Legislativo vem contribuindo de forma significativa na política de contenção de despesas, tendo em vista que desde o primeiro ano de seu mandato a Câmara de Macaé vem devolvendo aos cofres do Poder Executivo cerca de 20% do seu orçamento”, explicou a nota. Em entrevista ao G1, o prefeito Aluízio disse que, mesmo sendo um valor pequeno, espera que o corte ajude no orçamento público e sirva de exemplo para outros governantes. “Queremos que essa fase de crise passe o mais rápido possível. Já reduzi salários e agora abdico do meu. Sugeri [a medida] aos vereadores, lembrando que esse valor sai do bolso da população, que já passa por um momento difícil”, explicou. A medida, segundo o prefeito, não precisa de aprovação do legislativo e será tomada de imediato. Ele explica ainda que o valor permanecerá no orçamento geral ao invés de ser descontado, por isso, não pode infirmar quais áreas serão beneficiadas pela quantia. Na opinião de Aluízio Júnior, as que mais necessitam de investimentos são Saúde, Educação, Segurança e Mobilidade Urbana.

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