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São Paulo: Morre bombeiro ao tentar apagar incêndio no Museu da Língua Portuguesa

21 dezembro 2015 | 17:26

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Um homem morreu vítima do incêndio de grandes proporções que atingiu o Museu da Língua Portuguesa, na região central de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (21). O bombeiro civil Ronaldo Pereira da Cruz, que trabalha no museu e tentou controlar o foco de incêndio teve queimaduras pelo corpo, foi socorrido e levado ao Hospital das Clínicas mas não resistiu. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu. O museu estava fechado para o público nesta segunda-feira. O Museu da Língua Portuguesa fica na Praça da Luz e tem três pavimentos e uma área de 4,3 mil m². O fogo tomou conta de boa parte do museu. As chamas eram muito altas. A Estação da Luz do Metrô está fechada. Marcos Palumbo, coronel do Corpo de Bombeiros, disse que o incêndio começou no primeiro andar e passou para os andares superiores.

“As chamas se propagaram de forma muito rápida. Tivemos a notícia que o incêndio começou e se propagou rapidamente até pela estrutura de madeira, material plástico e borracha que compõem o museu. Isso faz com que o fogo se propague rapidamente”, disse Palumbo à GloboNews. O prédio onde fica o museu foi inaugurado em 1901. Já o Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado oficialmente no dia 20 de março de 2006 e abriu suas portas ao público no dia 21 de março daquele ano. Em seus três primeiros anos de funcionamento mais de 1,6 milhão de pessoas já visitaram o espaço, consolidando-o como um dos museus mais visitados do Brasil e da América do Sul.

Isa Ferraz, curadora do Museu da Língua Portuguesa, diz que o incêndio é “uma tragédia”.  “O museu é fruto de um trabalho de muitos anos de uma equipe multidisciplinar para criar algo completamente novo. O museu mudou paradigmas e virou referência internacional. Foi revolucionário não só pela tecnologia e formato mas pela maneira de encarar a língua portuguesa. Temos todos os arquivos de todo o conteúdo.” A curadora disse que o museu em uma linha do tempo de 33 metros que reconstitui todo o caminho da língua portuguesa, africana e ameríndia até se encontrar no Brasil. “Tudo isso pode ser recuperado. vai ter de remontar os filmes. Temos muita coisa em back up.”

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