Segundo a Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (ESTADIC), do IBGE, em 2013, no país, as mulheres representavam 13,4% do efetivo ativo das polícias Militar e Civil – eram 72.843 dos 542.890 policiais dessas corporações. Na Bahia, somando-se os efetivos das duas forças, em 2013, 15,4% eram mulheres (5.658 do total de 36.699 policiais militares e civis), oitavo maior percentual entre os estados. O estado com a menor participação de mulheres no somatório dos efetivos policiais militar e civil era o Rio Grande do Norte (5,1%), e o que tinha a maior participação era o Amapá (23,4%). Em todas as Unidades da Federação, a participação feminina era menor na Polícia Militar do que na Polícia Civil, mas a Bahia tinha o terceiro maior percentual de mulheres na Polícia Militar: 13,9% ou 4.325 dos 31.039 policiais militares no estado eram mulheres – participação também acima da média nacional (9,8%). Amapá (20,4%) e Roraima (14,6%) lideravam na participação feminina na Polícia Militar, em 2013.
Em termos absolutos, o número de policiais militares mulheres na Bahia (4.325) só perdia para o efetivo feminino de São Paulo, de 9.878 mulheres (que representavam 11,0% dos policiais militares paulistas). Já na Polícia Civil, enquanto, no país como um todo, 26,4% do efetivo eram mulheres, na Bahia a participação ficava abaixo da média (23,6% ou 1.333 mulheres entre os 5.660 policiais civis) e era a oitava menor entre os 27 estados. Amazonas (47,5%) e Espírito Santo (36,5%) lideravam. Além de atender à meta de integrar as mulheres à vida pública, a presença feminina no corpo policial está prevista dentre as medidas de assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar – atendimento este que se dá, via de regra no âmbito da Polícia Civil.