A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (13) a 7ª fase da Operação Acrônimo, cujo principal alvo é o sobrinho do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Felipe Torres é sócio do petista em uma rede do restaurante Madero, especializada em haburgueres gourmet, um shopping de Piracicaba, interior de São Paulo. De acordo com o Estadão, Torres foi alvo de condução coercitiva. Foram cumpridos mandados no Distrito Federal, Paraná e em São Paulo. A Operação Acrônimo investiga esquema de corrupção envolvendo a liberação de empréstimos do BNDES em troca de propina para Fernando Pimentel, na época em que era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio no governo Dilma Rousseff (PT). Pimentel não é alvo da ação desta terça. Em junho, a revista Época divulgou que o aporte no restaurante veio de uma propina de R$ 20 milhões paga pela montadora Caoa em troca de isenção fiscal dada por Pimental na época em que era ministro. A informação foi dada por Benedito de Oliveira Neto, o Bené, empresário operador de Pimentel em delação premiada.