A Polícia Federal de Goiás (PF-GO) confirmou ontem que o empresário e ex-jogador de futebol Edílson da Silva Ferreira, conhecido Edílson Capetinha, será indiciado por seis crimes: corrupção ativa, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, crime organizado, estelionato qualificado e quebra de sigilo bancário. Somadas, as penas previstas para estes crimes no Código Penal brasileiro podem chegar a mais de 30 anos. Anteontem, a delegada Marcela Siqueira, responsável pelo caso, informou que Edílson havia sido indiciado por quatro crimes — corrupção ativa, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e crime organizado. Questionada sobre os outros dois indiciamentos informados durante o dia de ontem, a assessoria da PF informou ao CORREIO que, “no calor da coletiva (à imprensa de Goiás), a delegada respondeu apenas aos questionamentos” e que “a informação oficial era a que estava divulgada em nota”. A assessoria também informou que a delegada não atenderia a imprensa. De acordo com a nota divulgada ontem pela PF, “depois de confrontados os depoimentos e periciados os materiais apreendidos, a investigação criminal será concluída e encaminhada ao Ministério Público Federal”. A PF não informou o prazo para conclusão das investigações.