Professores e servidores das quatro universidades estaduais baianas (Ueba) realizam paralisação de 24 horas nesta terça-feira (30). O ato é dedicado à defesa dos direitos trabalhistas e da educação superior pública de qualidade. Além dos portões fechados e da suspensão das atividades acadêmicas e administrativas, os profissionais, acompanhados dos estudantes, darão um “abraço simbólico” no campus da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) de Salvador, a partir das 8h30. No local, também será oferecido um café da manhã. No caso da Uneb, que é composta por 24 campi distribuídos em todo o estado, a paralisação doi decidida em assembleia geral dos professores realizada no último dia 15. Entre os encaminhamentos, está a radicalização do movimento, já que, para os docentes, o governo do Estado não tem demonstrado disposição para negociar. A diretoria da Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb) reclama dos processos travados na Secretaria de Administração (Saeb) relacionados a direitos trabalhistas: ao todo, são 489, sendo 234 progressões, 150 promoções e 105 alterações de regime de trabalho. O sindicato também cita o acúmulo da inflação dos últimos dois anos – em 2017, a reivindicação é de 30,5%, considerando o resultado da soma das perdas salariais geradas pela inflação de 2015 e 2016, somada a recomposição salarial.