Contrariando os anseios da população e sua própria LEI Nº 1.353, de 14 de junho de 2005, quando instituiu a Semana Cultural de Brumado, o prefeito Eduardo Vasconcelos, deixa de cumprir uma determinação legal criada em sua gestão no passado e aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionada pelo seu próprio punho. A semana de emancipação política sempre foi festejada pelos gestores com inaugurações de obras de grande relevância para a população e apresentações culturais e artísticas, aonde os cidadãos iam para as ruas do município com a família, expressar o orgulho de sua cultura e sua gente. Quase seis meses de governo arcaico e tenebroso, e faltando apenas 8 dias para o aniversário do município, o gestor municipal administra uma receita mensal de mais de dez milhões, mas continua hibernado em berço esplêndido com uma preocupação exclusiva em aplicar o seu provérbio preferido: “Farinha pouca meu pirão primeiro”. Sem ter o que apresentar no aniversário de emancipação política, Brumado chora a sua dor, seu estigma de cidade pacata e ordeira, não terá os dobrados da cinquentenária Lira Ceciliana Brumadense, pois a mesma está sem receber sua subversão durante os seis meses de gestão “Educar para Libertar”. Também não teremos a entrega da tão sonhada UTI, “Mote de campanha”, pois a saúde já se encontra na mesma. Postos de Saúde sem médicos, menos agricultura, mais empresas terceirizadas no comando do município, cavalos exercendo função pública, “aparando grama das praças”, e matilhas de cães doentes marchando sem rumo pelas ruas esburacadas, vendo a carruagem enferrujada se decompor, destruindo os sonhos de 70 mil habitantes e uma história de 140 anos. Brumado merece coisa melhor! Vamos orar ao nosso bom Deus, por dias melhores para os brumadenses.