Até três pessoas armadas entraram nesta quarta-feira (2) num edifício em San Bernardino, na Califórnia, e mataram pelo menos 14 pessoas, segundo informações da polícia anunciadas como preliminares. Há outros 14 feridos. O tiroteio ocorreu no Inland Regional Center, uma instituição que atende “pessoas com deficiências de desenvolvimento”. O FBI informou que não se sabe se foi um ataque terrorista ou não. Os suspeitos, que teriam fugido num SUV de cor escura, estão sendo procurados. Segundo o “New York Times”, na rádio da polícia um agente disse que um suspeito foi abatido por volta das 21h16 no horário de Brasília. Ainda segundo o NYT, emissoras locais mostraram imagens de um homem deitado no chão sem se mover. Ele apresentava ter uma arma longa perto do seu corpo e estava sobre uma poça de sangue. Os bombeiros divulgaram inicialmente que estavam atendendo um incidente que deixou “20 vítimas”.
O departamento do xerife da mesma localidade informou sobre o atirador em ação, alertando que estava “muito ativo” e ordenando que as pessoas deixassem a área. Em seguida, informou que há entre “1 e 3” possíveis suspeitos e “múltiplas vítimas”. Testemunhas ouvidas pela polícia disseram que viram três homens com rifles longos, segundo a CNN. Imagens da imprensa local mostram que a força especial Swat estava no local também. Dezenas de pessoas com as mãos para o alto foram vistas saindo de um prédio e caminhando na direção de um estacionamento, cercado por policiais fortemente armados. O tiroteio aconteceu perto de um campo de golfe. Uma fonte do estabelecimento disse à AFP que os funcionários foram orientados a paralisar todas as atividades. A fonte, que pediu para não ser identificada, afirmou que há órgãos do governo e armazéns industriais nessa área. O Centro Médico da Universidade Loma Linda espera um número ainda indeterminado de vítimas do tiroteio, relatou a porta-voz do estabelecimento, Briana Pastorino. O tiroteio acontece apenas alguns dias depois que um atirador solitário matou três pessoas em uma clínica de planejamento familiar da Planned Parenthood, em Colorado Springs, no estado do Colorado. O presidente Barack Obama, que defende a aprovação de legislação que restrinja o acesso a armas, comentou o ataque. “O que sabemos é que temos um padrão de ataques em massa neste país que não tem paralelo em nenhum outro lugar no mundo”, lamentou.