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Desembargadora afirma que Marielle era ‘engajada com bandidos’ e é ‘cadáver comum’

17 março 2018 | 9:57

Segundo desembargadora, vereadora tinha envolvimento com CV | Foto: Reprodução

A desembargadora Marilia Castro Neves, que atua no Rio de Janeiro, afirmou nesta sexta-feira (16) em um comentário no Facebook que a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada a tiros na quarta (14), era “engajada com bandidos”, foi “eleita pelo Comando Vermelho” e que seu “comportamento” foi determinante para a morte. Ainda segundo ela, o cadáver de Marielle é “tão comum quanto qualquer outro”. O comentário da magistrada foi feito em resposta a um texto postado pelo advogado Paulo Nader na rede social, em que afirmava que a comoção gerada pelo assassinato se deve ao fato de ela ter sido uma “lutadora dos direitos humanos e líder de uma população sofrida”. Abaixo da publicação, a desembargadora escreveu: “A questão é que a tal Marielle não era apenas uma ‘lutadora’, ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu ‘compromissos’ assumidos com seus apoiadores. Ela, mais do que qualquer outra pessoa ‘longe da favela’ sabe como são cobradas as dívidas pelos grupos entre os quais ela transacionava.” E seguiu: “Até nós sabemos disso. A verdade é que jamais saberemos ao certo o que determinou a morte da vereadora, mas temos certeza de que seu comportamento, ditado por seu engajamento político, foi determinante para seu trágico fim. Qualquer outra coisa diversa é mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro”. À coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, Marilia disse que apenas opinou como “cidadã” na página de um colega já que não atua na área criminal. Um grupo de advogados iniciou uma campanha nas redes para que a desembargadora seja denunciada ao Conselho Nacional de Justiça por ter “ironizado” a morte de Marielle.