A Bahia soma um total de 2.176 operações realizadas com indícios de lavagem de dinheiro, segundo levantamento feito pela coluna Satélite, do jornal Correio. O número, registrado de janeiro a abril deste ano, foi comunicado pelo Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf). De acordo com o órgão responsável por combater e fiscalizar o fluxo de recursos ilícitos, apenas as movimentações bancárias consideradas atípicas no estado respondem por 1.060 Comunicações de Operações Suspeitas (COS) enviadas ao Coaf em 2018. Em seguida, vêm as transações ligadas ao mercado de seguros, transporte e guarda de valores, previdência complementar e cartões de crédito. As suspeitas deram origem a 95 Relatórios de Inteligência Financeira (RIF) remetidos para autoridades que investigam crimes financeiros. Ainda segundo o impresso, o balanço do Coaf na Bahia inclui ainda 40 operações suspeitas com valores mobiliários, segmento que inclui ações, 13 com bens de luxo ou de alto valor e nove originadas em casas de câmbio que atuam no estado.