A seleção da Argentina desembarcou na noite deste sábado (09) sob uma temperatura de 7º C, no Aeroporto Internacional de Moscou para disputar Copa do Mundo de 2018. Comandada pelo técnico Jorge Sampaoli, a equipe sul-americana deixou pela manhã a cidade de Barcelona, na Espanha, onde estava em período de treinos. Um dos maiores destaques da equipe e do Mundial, Lionel Messi vai disputar a sua quarta Copa em busca do terceiro título do país, mas também de uma conquista ainda inédita para o jogador cinco vezes escolhido pela Fifa como o melhor do mundo. A viagem ocorreu exatamente uma semana antes da estreia no torneio, no dia 16, às 10h (de Brasília), diante da Islândia, no Estádio do Spartak – usando um avião com o símbolo da banda britânica Rolling Stones. Em Moscou, a equipe argentina foi recebida por dezenas de jornalistas e torcedores. De lá, a delegação foi para Bronnitsy, cidade perférica da capital russa, onde fica a concentração.
Os hermanos estavam na Espanha desde o dia 31 de maio e usaram o CT Joan Gamper – casa do Barcelona de Messi – para seguir a preparação para a Copa do Mundo. Entretanto, a tranquilidade passou longe da concentração argentina na cidade espanhola por conta do corte do meia Lanzini, uma polêmica postagem de Ansaldi e, principalmente, os protestos contra o amistoso que o time realizaria contra Israel. Grupos pró-Palestina realizaram duros protestos na porta do CT em Barcelona, alegando que o amistoso – que seria realizado na histórica cidade de Jerusalém – seria usado de forma política por Israel. Temendo a intensificação de ameaças e possíveis represálias, os jogadores decidiram, junto ao presidente da AFA, que seria melhor cancelar o último jogo de preparação. A mudança de planos impactou diretamente a logística da Argentina, que viajaria para a Rússia apenas no domingo – e decidiu antecipar o deslocamento para este sábado.