O Democratas definiu que vai usar recursos da cota feminina do partido para financiar a candidatura ao governo de José Ronaldo, com a presença da médica Mônica Bahia (PSDB) como vice na chapa majoritária, de acordo com a Folha. “Ao promover uma chapa que tem uma mulher, mesmo como vice ou suplente, você está promovendo as mulheres”, disse o advogado do DEM na Bahia, Ademir Ismerim. Esta eleição é a que tem o maior número de candidatas a vice que são mulheres, após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de reservar cota de 30% do fundo eleitoral para candidaturas femininas, segundo levantamento da reportagem. Ao todo, 67 mulheres serão candidatas a vice-governadora no pleito de outubro próximo, o equivalente a 37,6% do total. Em 2014, eram 27,7%, e em 2010, 19,5%. A solução de incluir as mulheres como vice, no entanto, é criticada por políticas mulheres, que enxergam na possibilidade uma suposta “desvirtuação” da cota. “O dinheiro deve ser destinado para as campanhas femininas, é para empoderá-las”, afirma a deputada Alice Portugal (PCdoB), cujo partido desistiu da candidatura da deputada Manuela D’Ávila para indicação de vice na chapa do PT.