O ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) teve expedida a ordem de prisão nesta quarta-feira (10) pela Operação Cash Delivery. Perillo foi candidato ao Senado de Goiás nestas eleições e não foi eleito no último domingo (7). De acordo com a Globo News, ele não teve a ordem de prisão determinada antes em decorrência das Lei Eleitoral que impede que candidatos sejam presos. Perillo é alvo da Operação Cash Delivery, feita no dia 28 de setembro e que cumpriu mandados em endereços ligados ao ex-governador. De acordo com o G1, foram presos Jayme Rincón, o filho dele, Rodrigo Godoi Rincón, Márcio Garcia de Moura – policial militar e motorista de Rincón –, o empresário Carlos Alberto Pacheco Júnior e o advogado Pablo Rogério de Oliveira.
Jayme Rincón, foi presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) e foi coordenador financeiro de campanha eleitoral em 2010. Ricón afirmou em depoimento que “recursos” para campanhas eleitorais de candidatos aliados foram entregues pela Odebrecht a seus motoristas no apartamento que o investigado tem em São Paulo. Na ocasião ele também disse que esses valores eram “destinados, em sua maioria, para campanhas de candidatos aliados” e que “parte dos valores era oficializado com ajuda de empresas parceiras” – o que pode configurar lavagem de dinheiro, de acordo com a Polícia Federal. O preso disse ainda que “todo o montante destino à campanha de Marconi Perilllo foi legalizado”.