Em depoimento de colaboração premiada, o empresário Henrique Constantino, dono da Gol, apontou que ex-ministro Geddel Vieira Lima teria recebido ao menos R$ 250 mil para “agilizar” processos de liberação de crédito para empresas dele. Segundo o delator, Geddel foi apontado como “uma pessoa de confiança” que promoveria vantagens indevidas em troca de pagamentos para colaborar na abertura de linhas de crédito na Caixa Econômica Federal para as empresas Oeste Sul e Gol. A informação foi adquirida pelo Ministério Público Federal.
No depoimento, Henrique Constantino informou que enviou um e-mail para o ex-ministro e outro funcionário da Caixa Econômica, chamado Giovanni Salves, solicitando R$ 70 milhões de reais. A operação, segundo o documento do MPF, foi efetivada no valor de R$ 50 milhões, e após a aprovação de Lúcio Funaro, foi informado de que R$ 250 mil seriam destinados a Geddel em pagamento por sua atuação.