Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) justificou o contingenciamento no Orçamento de 2019, que resulta em um corte total de R$ 1,44 bilhão em gastos para União.
Segundo ele, caso não o faça, corre o risco de cometer “pedalada”, motivo que levou Dilma Rousseff a sofrer o impeachment em 2016.”Entre uma crítica e o impeachment, quer que eu prefira o que?”, indagou o presidente, na entrada do Palácio da Alvorada.
“[…] Se não fizer isso, entro na Lei de Responsabilidade Fiscal, é pedalada, eu vou para o impeachment”, completou.
Bolsonaro afirmou que não vai influenciar na decisão do Banco Central (BC), mas que está “torcendo” pela redução da taxa básica de juros, a Selic, mesmo que não seja um “Dilmo de calças”.
“Estou torcendo apenas para que caia a taxa de juros. Cada 1% da taxa Selic são R$ 40 bilhões a mais que a gente gasta por ano. A gente torce, pô. Eu não vou influenciar lá, eu não sou o ‘Dilmo’ de calças compridas”.