O navio grego Bouboulina, suspeito de causar o derramamento do óleo que atingiu a costa brasileira está ancorado em um porto da Nigéria.
Segundo O Globo, investigadores da Polícia Federal já acionaram a Interpol para identificar e cobrar explicações do comandante da embarcação e dos dirigentes da Delta Tankers, empresa dona do navio. Ainda não há informações sobre possíveis pedidos de interrogatório e outras medidas mais duras, como prisões.
Uma empresa especializada em georreferenciamento encaminhou à Polícia Federal 830 imagens, que permitiram a identificação da primeira mancha do óleo e estabelecer o provável momento do derramamento, que teria acontecido entre os dias 28 e 29 de julho.
O comandante do navio e a empresa são investigados por pelo menos três tipos de crime: poluição do meio ambiente, não adoção de medidas preventivas para evitar danos ambientais e, por último, a não comunicação do derramamento de óleo às autoridades competentes.