A capa de um dos maiores clássicos da Música Popular Brasileira (MPB), o Clube da Esquina, de Milton Nascimento e Lô Borges, é alvo de um processo judicial. A ação é movida pelas duas crianças que estampam o disco, de 1972.
Os meninos, Antônio Carlos Rosa de Oliveira, o Cacau, e José Antônio Rimes, o Tonho, passou 40 anos sem sequer imaginar que figuravam a famosa imagem das duas crianças de Clube da Esquina. Cientes do feito, desde 2012 movem na Justiça uma ação onde pedem R$ 500 mil por danos morais e uso indevido de imagem.
São alvos da ação que tramita no Tribunal de Justiça fluminense, além de Milton Nascimento e Lô Borges, a gravadora EMI, responsável pelo lançamento do disco, e a editora Abril, que reeditou o álbum em CD como parte de uma coleção, no mesmo ano em que foi movido o processo.
A EMI, que foi incorporada pela Universal, se defende individualmente no processo. A Abril argumenta que teve a autorização da Universal para produzir a caça. Já Milton Nascimento e Lô Borges ainda não se pronunciaram publicamente sobre o assunto.