Grupos feministas caminharam entre o Farol da Barra em um ato pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado neste domingo (8). Entre as principais bandeiras do ato, o grupo protestou contra o aumento dos casos de feminicídio no país. A estimativa de público não foi divulgada pelos organizadores.
Além da capital baiana, houve manifestações na avenida Paulista, centro de São Paulo, onde coletivos feministas levaram o tema “Mulheres contra Bolsonaro”. Segundo líderes, a ênfase no nome do presidente se impôs por causa das ações contrárias a demandas históricas do movimento, como igualdade de gênero, combate à violência doméstica e descriminalização do aborto.
Mesmo sob chuva, as paulistanas também foram às ruas contra o feminicídio e contra a aprovação das reformas da previdência estadual e federal.
O ato contou com a presença de entidades ligadas a partidos, como PSOL, PSTU, PCO e PT, que portavam bandeiras e faixas com dizeres em lembrança à vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, a favor da democracia, contra o presidente Jair Bolsonaro e em defesa das mulheres.
Brasília
Na capital federal, a marcha começou no Parque da Cidade, às 9h, e seguiu pelo eixo Monumental (uma das principais vias do centro de Brasília) até a Torre de TV. A chuva, que foi frequente na capital nos últimos dias, deu uma trégua neste domingo para as mais de 5 mil pessoas, de acordo com entidades organizadoras do evento. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal não divulgou estimativa de público.
A marcha foi organizada por um grupo de entidades da sociedade civil e partidos políticos. A manifestação fez críticas à violência contra a mulher, ao machismo e ao racismo. Também houve espaço para a abordagem invasiva e, muitas vezes, agressiva dos homens às mulheres, tanto na rua como dentro de casa, através de cartazes e camisas com a frase “não é não”.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, o ato pelos direitos das mulheres, está programado para amanhã (9), na Candelária, região central da capital fluminense. A concentração será às 17h. O ato é pela vida de todas as mulheres, por democracia, contra a retirada de direitos, Uma das organizações à frente da marcha é o Movimento Mulheres em Luta do Rio de Janeiro.