O jornalista e escritor Gilberto Dimenstein morreu na manhã desta sexta-feira (29), aos 63 anos, em São Paulo. Segundo o portal UOL, a informação foi confirmada por familiares de Dimenstein. Ele vinha travando uma batalha contra um grave câncer, que começou no pâncreas e teve metástase para o fígado. Atualmente, o jornalista comandava o site Catraca Livre.
Nascido em 28 de agosto de 1956, em São Paulo, Dimenstein começou no jornalismo foi em 1977, na revista Shalon, da Comunidade Judaica do Brasil. Ele se formou pela Faculdade Cásper Líbero e trabalhou em veículos como a Folha de S.Paulo (SP), onde foi diretor e correspondente internacional, e a rádio CBN (SP), como comentarista. Passou também por O Globo (RJ), Jornal do Brasil (RJ), Correio Braziliense (DF), Última Hora (SP) e as revistas Educação (SP), Visão (SP) e Veja (SP).
Ganhou dois Prêmios Esso de Jornalismo — em 1988, na categoria Principal, com a reportagem “A Lista da Fisiologia”, e, no ano seguinte, na categoria Informação Política, com “O Grande Golpe”, ambas publicadas pela Folha de S.Paulo -, dois Prêmios Líbero Badaró de Imprensa e o Prêmio Jabuti de Literatura de Melhor Livro de Não-Ficção em 1993, com “O Cidadão de Papel”.