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Apreensivo com depoimento de Queiroz, Bolsonaro alega perseguição do Judiciário

19 junho 2020 | 0:02

Foto: Agência Brasil

Abatido após a prisão do amigo e ex-assessor do filho Flavio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, o presidente da República, Jair Bolsonaro, buscou alternativas para  afastar do Palácio do Planalto o desgaste do ocorrido na manhã desta quinta-feira (18). 

Pela manhã, realizou uma reunião com os ministros da Justiça, André Mendonça, da Secretaria Geral, Jorge Oliveira, e da Advocacia Geral da União, José Levi, Bolsonaro considerou haver uma perseguição do Judiciário. Também participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Braga Netto, e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional.

Para o presidente, há uma tentativa de criar um clima de instabilidade no governo. Segundo O Globo, no Palácio do Planalto, o clima é de apreensão com o depoimento que Queiroz deve prestar nos próximos dias. 

Aos aliados, Bolsonaro teria reclamado ser a terceira ação da semana contra seus apoiadores. Na segunda, a Polícia Federal prendeu a extremista Sara Giromini, que adotou o pseudônimo Sara Winter. A prisão temporária foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Na terça, Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news no STF, determinou a quebra de sigilos bancários de 11 parlamentares bolsonaristas.