Demitida em maio de 2019 do ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, onde auxiliava a ministra Damares Alves, Tia Eron pode voltar à vida parlamentar. Com a ida do deputado federal João Roma para o Ministério da Cidadania, no governo Bolsonaro, Eron como primeira suplente, deve assumir o mandato na Câmara dos Deputados.
Tia Eron está “sumida” das redes sociais desde fevereiro do ano passado, quando alertou para um golpe envolvendo o seu nome. Na eleição de 2018, quando não conseguiu se reeleger, foi engolida pela votação de João Roma – nome novo no partido – e pela tradição de Marcio Marinho no legenda.
Com relação cambaleante com Neto e os principais caciques do partido da Igreja Universal do Reino de Deus, Tia Eron viu sua carreira política descer ladeira abaixo, pouco tempo depois de ser decisiva na cassação do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB).
À época proferiu a frase que catapultou a sua fama, ao mesmo tempo que crucificou suas relações no PRB: “Não mandam nessa nega aqui”, disse a deputada, em alto tom, ao afirmar que não seria influenciada pelos conselhos de Celso Russomano (PRB-SP) e de Marcelo Crivela – que teriam orientado a deputada a votar a favor da cassação de Cunha.