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Fábio Vilas-Boas diz que Bahia se prepara para possível terceira onda em abril

1 abril 2021 | 9:07

“Estamos fazendo estocagem de materiais, medicamentos, equipamentos, de leitos para que possamos oferecer assistência para as pessoas”.Foto: Reprodução/YouTube

Com o Brasil ainda tentando estabilizar a segunda onda de Covid-19, após uma crescente muito grande no número de infecções e mortes, cientistas brasileiros sinalizam sobre a possibilidade de mais um agravamento da pandemia durante o mês de abril.

Para tentar minimizar os impactos desse possível novo pico da doença neste mês, a Bahia já tem traçado estratégias a exemplo da estocagem de itens fundamentais para combater o avanço do novo coronavírus.

É o que afirmou o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, em entrevista à Rádio Metrópole nesta quinta-feira (1º). Na ocasião, ele disse que torce para que abril não seja “o pior mês das nossas vidas”.

“Mas estamos nos preparando para que isso, se vier acontecer, como o que estão chamando de terceira onda, nós estejamos preparados. Estamos fazendo estocagem de materiais, medicamentos, equipamentos, de leitos para que possamos oferecer assistência para as pessoas. Estamos mudando algumas estratégias de abordagens de vários níveis. Não só terapêutica, mas como abordagem assistencial”, informou o secretário.

A principal estratégia, conforme explicou Vilas-Boas, é garantir atendimento para pacientes que moram no interior da Bahia antes que o estado de saúde se agrave. “Estamos conclamando para serem internadas as pessoas de maior risco, que configuram alto risco para necessitar internação.

Temos passado por situação de famílias recusarem a oferta de um leito de internação clínica  porque a pessoa vai ser retirada daquela cidade. Se não tenho leito em Guanambi, trago  para Itabuna, para Salvador. A pessoa fica dois ou três dias. Mas há famílias de pacientes que se recusam”, relatou.

Para garantir a efetividade dessa ação, o governo estadual está pedindo a ajuda da gestão municipal de cada cidade. “Pedindo ajuda aos prefeitos para que convençam essas pessoas. O que tem acontecido, lamentavelmente, é que essas pessoas vão ficar em observação em casa e, quando começam a piorar, correm para emergência.

Já vai em situação muito agravada, chega a ser entubada, mas não consegue o tempo de ser transferida para UTI. Estamos 24h trabalhando para domar a pandemia,  controlar oferta de leitos para que não ultrapasse mais de 85% da taxa de ocupação”.

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