O Brasil registrou 1.764 mortes pela Covid-19 e 70.345 novos casos da doença neste sábado (22). Com isso, o país chega a 448.291 óbitos e a 16.046.501 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia, no ano passado.
A média móvel de mortes ficou em 1.920 óbitos por dia, abaixo de 2.000 pelo 12º dia consecutivo. A média está há 120 dias acima de 1.000 óbitos diários.
A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Também foram atualizadas as informações sobre a vacinação contra a Covid-19 por 21 estados e o Distrito Federal. Neste sábado (21), foram registradas 387.650 doses aplicadas da vacina contra a Covid, 251.742 primeiras doses e 135.908 segundas.
De acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde, 62.403.179 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no país, o que corresponde a 19,7% da população. Ao menos 20.572.545 delas já receberam a segunda dose do imunizante (9,7% da população) e cerca de um mês após a injeção podem ser consideradas totalmente imunizadas.
Especialistas alertam que cuidados básicos como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos devem ser mantidos mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante, uma vez que nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a doença.
Uma retomada mais segura da vida normal deve ser feita apenas quando pelo menos 70% de toda a população estiver imunizada, o que deve proporcionar grande queda na circulação do Sars-CoV-2.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.