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Ciro diz que atos de domingo fracassaram e chama Lula e Bolsonaro de ‘coisa ruim e coisa pior’

2 maio 2022 | 12:44

Ex-ministro classificou ainda a chapa de Lula e Alckmin como ‘conchavo absolutamente vergonhoso’.
Foto: Reprodução / Youtube

Em sua live, nesta segunda-feira (2), Ciro Gomes (PDT) voltou a atacar Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) ao comentar o que chamou de “fiasco das convocações do 1º de Maio”.

“Fracassaram as manifestações, manipuladores de lado a lado. Fracassaram porque vocês pensam que o nosso povo é bobo, e o povo brasileiro de bobo não tem nada”, disse o pré-candidato à Presidência, se dirigindo ao ex e ao atual mandatário. “Nosso povo está é machucado, sofrido e muito triste em ver todo dia na nossa grande imprensa dizer que a eleição entre o coisa ruim e o coisa pior e que vai ficar tudo no mais do mesmo”, acrescentou.

“O nosso povo de fato não se engajou ainda. Nosso povo não foi, porque nao esta sentindo entusiasmo com essa falsíssima, estelionatária polarização, em que os dois disputam quem é que vai administrar a tragédia de um modelo econômico que só privilegia rico e que manda pra pobre as migalhas”, afirmou o ex-ministro.

Ciro Gomes defendeu ainda que é preciso observar a “lição” das ruas esvaziadas no domingo (1º). “A eleição está em aberto”, defendeu. “Não é que não tenha favoritos, eu não vou brigar com instituto de pesquisa, só chamo atenção”, pontuou.

Segundo o pré-candidato, nos últimos dois anos as pesquisas “tentam produzir na cabeça do povo como eleição já resolvida numa polarização sem fundamento, centrada só no ódio, na violência política”. Para ele, é preciso enfrentar este cenário com o “argumento da verdade” e do “exemplo” para fazer o destino do país mudar.

Em sua fala, Ciro diz ainda que Lula passou 25 anos “esculhambando” Geraldo Alckmin (PSB) e critica a aliança entre os dois ex-opositores. Segundo ele, a chapa é um “conchavo absolutamente vergonhoso” para “obrigar o eleitor jovem, intransigente, idealista do brasil, que sonhou com o Psol, com uma certa intransigência, a botar junto o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto de São Paulo com aquele que foi o responsável pelo despejo de Pinheirinho”.