Apesar de ter sido minimizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que chegou a classificar como uma “gripezinha”, a Covid-19 é atribuída por aliados como motivo para a reiterada ausência da primeira dama Michelle Bolsonaro (PL) na campanha pela reeleição do marido.
Interlocutores próximos a ela e integrantes da campanha de Bolsonaro relataram à coluna de Igor Gadelha, no portal Metrópoles, que “sequelas” do novo coronavírus como piora na labirintite e problemas de memória fizeram com que a primeira-dama não conseguisse participar degravações para a propaganda eleitoral.
A ausência de Michelle em um evento de Bolsonaro com mulheres evangélicas na cidade de Imperatriz, no interior do Maranhão, na semana passada, também foi atrelada ao pós-Covid.
Apesar da resistência, aliados afirmam agora que Michelle tem se recuperado e que pretende se engajar na campanha a partir de agosto, quando a candidatura será oficializada. Segundo a coluna, esta promessa foi feita pessoalmente pela primeira-dama em conversa com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho e um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro.
A insistência para a participação de Michelle ocorre pela necessidade de reverter a rejeição do eleitorado feminino ao presidente.