MDB, PSD, e União Brasil condicionaram a adesão à base do futuro governo Lula a espaços nos ministérios. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, líderes desses partidos passaram a traçar cenários já com nomes de possíveis indicados, para o espaço que podem ter na Esplanada a partir de janeiro.
Segundo a publicação, aliados de Lula dizem que não há postos suficientes no primeiro escalão para o número de pedidos que têm sido feitos. O presidente eleito ainda irá montar a nova formação de ministérios com base na governabilidade e não há garantia que todos os pleitos dos aliados de centro serão atendidos.
A fatura desejada pelo MDB para integrar a base do novo governo é de três ministérios, sendo que um seria o de Simone Tebet. A senadora por Mato Grosso do Sul se alinhou a Lula após ficar na terceira colocação da corrida presidencial.
Em conversas internas, o PSD aponta que pretende emplacar ao menos dois ministros na Esplanada de Lula. A ideia é que um nome seja indicado pela bancada do partido na Câmara e outro pelos senadores da sigla. Dos três partidos que conversam com Lula, a União Brasil é a que terá a maior bancada na Câmara. Serão 59 deputados a partir de fevereiro.
Aliados de Lula dizem que uma parte da União Brasil não deverá aderir ao novo governo petista. Isso, porém, não reduz a importância da negociação com a sigla. Segundo petistas, há interesse da União Brasil por dois ministérios