O Ministério do Desenvolvimento e Assistência social, Família e Combate à Fome identificou indícios de recebimento indevido do bolsa família em 2,5 milhões de famílias. A informação foi revelada pelo titular do ministério, Wellington Dias. O trabalho de revisão envolve cerca de 10 milhões dos 21,5 milhões de beneficiários.
Dias afirmou que no governo passado “foi desmantelado o cérebro do Cadastro Único”. Com isso, pessoas com renda elevada, com nove salários mínimos, recebem o bolsa família e “pessoas sem renda, com fome, que não conseguem acessar [o programa]. É mais que uma atualização de cadastro, é justiça social”.
O ministro responsável pelo Bolsa Família não descarta uso político do programa, que no ano passado se chamava Auxílio Brasil – e assegurou que este tópico está em investigação. Outro foco da pasta são as famílias formadas por uma pessoa – quase 23% dos beneficiários atuais. Esse dado foi levantado ainda no Gabinete de Transição. O resultado da revisão no CadÚnico será divulgado ainda neste mês, pelo presidente Lula. Fonte: G1