De acordo com uma reportagem do G1, o número de vítimas fatais dos incêndios no Havaí, os mais letais em mais de um século nos Estados Unidos, chegou a 93 pessoas neste domingo (13). Porém de acordo com as autoridades locais, estes dados ainda podem aumentar. O desastre acontece depois de a América do Norte ter sofrido vários fenômenos climáticos extremos nos últimos meses, desde incêndios florestais recordes no Canadá até uma onda de calor que atingiu o sudoeste dos Estados Unidos.
A Europa e algumas partes da Ásia também sofreram com ondas de calor, inundações e grandes incêndios. Os cientistas afirmam que a mudança climática causada pela ação do homem agrava os desastres naturais, tornando-os mais comuns e letais. Ainda segundo o G1, no Havaí, as causas exatas das chamas ainda são desconhecidas, mas o que se sabe é que o tempo excepcionalmente seco e fortes ventos na região ajudaram a alimentar o fogo e a deixar a vegetação da ilha de Mauí altamente inflamável.
A reportagem aponta ainda que segundo dados do governo dos EUA, cerca de 14% do estado do Havaí está enfrentando uma seca severa ou moderada, o que traz condições bastante propícias para os incêndios florestais. Pesquisadores também constataram que o Havaí está recebendo apenas uma fração da chuva que recebia há um século – cerca de 10% – e desde 2008, a região vem enfrentando um período notavelmente seco.