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O mês de agosto se encerra com dois depoimentos marcados para o mesmo dia, quinta-feira (31), do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele será questionado por autoridades em relação à venda das joias e relógios recebidos durante seu período na Presidência, além de ser inquirido no contexto de uma investigação que apura um grupo de empresários suspeitos de planejarem um golpe de Estado através do WhatsApp.
Mediante uma decisão emitida no dia 23 de quarta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reitera as suspeitas de uma série de delitos no caso das joias envolvendo o ex-ajudante de ordens do ex-chefe da República, o tenente-coronel Mauro Cid, incluindo a comercialização de presentes, apropriação indevida de patrimônio público e ocultação de dinheiro em espécie.
Já no caso da troca de mensagens com tons golpistas no Whatsapp, poucas horas antes da determinação de Moraes, Bolsonaro admitiu em uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que havia encaminhado notícias falsas ao empresário Meyer Nigri, com a solicitação de que ele as difundisse o máximo possível, levantando dúvidas sobre a integridade das urnas eletrônicas.
As mensagens abrangem desde ataques a instituições, inclusive a previsão de um conflito civil sangrento, até uma campanha delinquente contra as vacinas. Bolsonaro já foi interrogado pelas autoridades policiais devido à suposta incitação a crimes durante a pandemia de covid-19, sendo que a restauração dos níveis de vacinação no país pode demandar anos de esforços por parte do Ministério da Saúde.
Na segunda-feira (28), Bolsonaro empossa novos diretores do PL em Minas Gerais e é agraciado com uma honraria, sendo condecorado com o título de cidadão mineiro em uma solenidade na Assembleia Legislativa.
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