A CPI dos Crimes Cibernéticos discutiu a resistência do aplicativo em ceder dados que poderiam ajudar a Justiça. O delegado Fabiano Barbeiro, do Departamento Especializado em Investigação Criminal, que solicitou a suspensão dos serviços do aplicativo WhatsApp no Brasil, no ano passado, disse que pode voltar a fazer o pedido junto ao Judiciário. A declaração foi realizada em audiência nesta terça (1º) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga crimes cibernéticos. A questão que provocou toda a polêmica persiste. Barbeiro diz que a empresa ainda não forneceu as informações sobre investigados que podem ter relações com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Outra medida possível é a responsabilização criminal de representantes da empresa no País. Coincidentemente, o tema estava sendo debatido durante audiência pública realizada pela CPI no mesmo dia em que a Polícia Federal, cumprindo determinação da justiça de Sergipe, prendeu, pelo mesmo motivo, o vice-presidente do Facebook no Brasil, Diego Dzadon. Lembrando que o Facebook é dono WhatsApp.