A baixa adesão ao ato de 1.º de Maio, em São Paulo, que resultou na bronca dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, não deixou nada satisfeitos os dirigentes sindicais que foram à manifestação.
“Em vez de passar um pito no Márcio Macêdo e pedir voto para o Guilherme Boulos, o que foi um erro grave, Lula deveria ter falado sobre os melhores acordos salariais, feitos de janeiro a março, com aumento real”, afirmou o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
Juruna afirmou que Macêdo não teve responsabilidade pelo ato esvaziado, sinalizando que a convocação ficou a cargo das centrais sindicais. Em seu discurso, porém, o presidente disse ter alertado o ministro de que aquela manifestação, no estádio do Corinthians, em Itaquera, não havia sido convocada com “o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar”.