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STF homologa delação premiada de Delcídio do Amaral

15 março 2016 | 16:03

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O Supremo Tribunal Federal (STF) homologou nesta terça-feira (15) a delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), investigado pela operação Lava Jato. De acordo com o documento, pelo menos R$ 30 milhões foram desviados da construção da hidrelétrica de Belo Monte para campanhas do PT e do PMDB entre 2010 e 2014, o que inclui a disputa presidencial vencida por Dilma Rousseff e Michel Temer. O pagamento teria sido realizado pelo consórcio administrado pela empreiteira Andrade Gutierrez e envolvido nomes como o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto; o diretor da Andrade Gutierrez, Flávio Barra; a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra; o ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau; e o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci (PT). De acordo com Delcídio, [as negociações] “demonstravam que o governo federal dava aval às tratativas”. Segundo a Reuters, há ainda uma suposta gravação em que o ex-senador e atual ministro da Educação Aloizio Mercadante conversa com o assessor Eduardo Marzagão e oferece dinheiro para que Delcídio não faça a delação.

Durante a delação, o político também citou o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), durante o processo. Segundo ele, Eduardo teve “influência direta” na entrada da Impsa — empresa argentina de turbinas e equipamentos, também envolvida no pagamento de propinas ao PT e PMDB. De acordo com a delação, a contratação de equipamentos girou em torno entre 15 e 20 milhões de contribuições ilícitas para as campanhas do PMDB e PT. A Norte Energia — responsável pela Belo Monte — e a Andrade Gutierrez não comentaram o caso até fechamento desta matéria. Delcídio se comprometeu a devolver R$ 1,5 milhão aos cofres públicos, devido aos crimes assumidos por ele na delação da Lava Jato. Vale relembrar que a revista IstoÉ publicou ao longo desta última semana uma série de trechos da delação envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.

Confira a íntegra da delação de Delcídio.