O vice-presidente nacional do União Brasil e presidente da Fundação Índigo, ACM Neto, comentou sobre o caderninho do amor de Jerônimo Rodrigues (PT). Nos bastidores da política baiana, circulam informações de que o governador estaria registrando nomes de aliados, como o do deputado estadual Júnior Muniz (PT), que sinalizou um possível apoio à reeleição do prefeito Bruno Reis (União Brasil).
“O opositor tem respeitar o contraditório, aceitar crítica e não ficar com um caderninho de perseguição. Na verdade, o nome desse caderninho é o caderninho da perseguição, mas eu tenho certeza que os corajosos, os políticos de bem e que têm compromisso com a Bahia não vão se intimidar com isso”, disse Neto durante entrevista coletiva no evento em que lançou o curso Melhores do Brasil, na noite desta Segunda-feira.
Para ACM Neto, a postura do governador fere a democracia. “Mais uma das suas pérolas. O governador tem essa capacidade inesgotável de falar algumas coisas inaceitáveis, chega dói no coração. Mas por outro lado, revela esse lado dele de perseguição, de ir atrás dos políticos que eventualmente não rezarem na cartilha dele. Isso é inaceitável! A democracia é feita para você respeitar o opositor, respeitar o contraditório”, afirmou.
Na semana passada,ao ser questionado por um jornalista sobre o tal o tal caderninho do amor, o governador negou. “Que conversa foi essa que eu fiz? É por isso que quando tenho certeza do que estou falando, reafirmo com veracidade. Já falei que não ouvi nada e não acompanhei. Não é desconfiando de nenhum repórter, mas é preciso ter a veracidade das pessoas e vocês viram depois que não foi nada daquilo. O “caderninho” é para outra coisa”, negou Jerônimo.