O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), acusa o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o partido do chefe do Executivo estadual de tentar censurá-lo, após ter sofrido um revés na Justiça que implicaria na suspensão das suas redes sociais.
“Vocês acompanharam a quantidade de absurdos, abusos e desrespeitos que aconteceram nessa campanha eleitoral. Quando a gente pensa que chegou ao fim, que nada, acontece um absurdo ainda maior. Depois do governador Jerônimo Rodrigues ter dito que iria me processar porque eu estou denunciando os problemas de violência e da segurança pública no estado da Bahia, o PT e ele entraram na justiça para me censurar, tentaram suspender as minhas redes sociais”, disse Neto.
O vice-presidente do União também criticou a medida judicial, a qual ele atribuiu como favorecimento ao candidato petista em Camaçari, Luiz Caetano. Ele ainda afirmou que continuará exercendo o seu papel de opositor e não recuará com as críticas. “Jerônimo, não adianta, você não vai me amordaçar, você não vai me calar, e a resposta que você vai ter vai ser amanhã, a partir de 17 horas, aqui em Camaçari, com a eleição de Flávio Matos.”
Em uma publicação em suas redes sociais, Neto ainda relembrou a invasão em um comitê eleitoral, em Monte Gordo. “Vocês viram o que aconteceu no dia de hoje aqui em Camaçari, com bandidos armados invadindo um espaço político eleitoral de um apoiador do nosso candidato Flávio Matos.”