A ameaça de aumento do preço dos combustíveis, em razão do conflito dos EUA com o Irã, monopolizou as conversas de caminhoneiros nesta sexta (3), de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.
Lideranças da categoria de caminhoneiros acionaram ministros e querem levar as queixas diretamente ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O alvo das críticas é a política de reajustes da Petrobras e a alta do diesel nas bombas, com a qual o governo ainda não conseguiu lidar.
Os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Osmar Terra (Cidadania) foram procurados pelos caminhoneiros em meio a reclamação que o preço já está alto e qualquer reajuste extra, por conta do conflito, pode entornar o caldo.
Dedeco, uma das lideranças da categoria no Sul, afirma que Bolsonaro perdeu a coragem que dizia ter na campanha eleitoral. “O preço do combustível não pode acompanhar o dólar”, diz. Chorão, que mobiliza caminhoneiros no Centro-Oeste, afirma que o lucro da Petrobras “é exorbitante” e que a briga contra a política de reajustes da empresa ganhará tração nos próximos dias, com o apoio de motoristas de aplicativos.