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Ana Arraes pode antecipar o caminho de voltas às urnas

26 julho 2017 | 15:58

Em 2011, Ana Arraes tomou posse como ministra do TCU, com o apoio do filho Eduardo, afastando-se da política partidária (Foto: Arquivo/TCU)

A antecipação das discussões sobre nomes para a disputa majoritária em 2018 pode levar a ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Arraes a apressar sua aposentadoria na Corte para retornar à roda viva da política partidária. Prestes a completar 70 anos de idade na próxima sexta-feira (28), a mãe do ex-governador Eduardo Campos (PSB) e filha do ex-governador Miguel Arraes (PSB) foi deputada federal por dois mandatos – eleita em 2006 e reeleita em 2010 com a maior votação do Estado (387.581 votos) e quinta maior do Brasil. Animada com a possibilidade, em princípio, ela teria fixado como data-limite para deixar o TCU o mês de março de 2018, prazo máximo para desincompatibilização de ministros que pretendem disputar a eleição. No entanto, fontes ligadas à ex-parlamentar afirmam que a antecipação para agosto deste ano não estaria descartada. A ideia de Ana Arraes seria antecipar sua volta ao campo político para iniciar logo as articulações de uma candidatura majoritária, que poderia ser ao Senado ou, num voo mais ambicioso, uma vaga de vice numa chapa presidencial. Nesse sentido, a ministra já tem sido cortejada por algumas legendas.

Há pouco mais de duas semanas, almoçou com o senador Álvaro Dias, recém-filiado ao Podemos (antigo PTN) e pré-candidato da nova legenda ao Palácio do Planalto. Também esteve, como convidada, em um jantar com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB e amigo da família. O retorno da ex-deputada à política, no entanto, não deve significar uma volta às origens partidárias, ou seja, ao PSB, partido ao qual se filiou em 1990, junto com o pai, e que representou por dois mandatos na Câmara Federal. Embora bem relacionada com a cúpula socialista, após a derrota do seu filho mais novo, o advogado Antônio Campos, na disputa pela Prefeitura de Olinda, no ano passado, Ana – que já estava desfiliada do PSB por ser ministra do TCU – ficou ao lado do filho na briga que ele travou com a legenda, que acusou de não se empenhar na sua candidatura e da qual se desfiliou logo após o pleito. Daí a perspectiva de que ela venha a escolher o Podemos como nova sigla. Caso decida, de fato, antecipar sua saída do TCU, Ana Arraes estará produzindo um gesto importante para o seu passe político, ao abrir mão da presidência do Tribunal. Ela é a segunda na fila para o cargo, logo após o também pernambucano e também ex-deputado federal José Múcio Monteiro, que em janeiro de 2019 assumirá o comando da Corte, tendo Ana como vice-presidente. Pela lei, os ministros do TCU só precisam se aposentar compulsoriamente aos 75 anos de idade, o que daria tempo a Ana Arraes para exercer o cargo máximo no TCU, cujo mandato é de dois anos. “Não tenho nenhuma informação a respeito disso. Que eu saiba, Ana continua ministra, será vice-presidente e, depois, presidente do Tribunal. Qualquer decisão em contrário, pra mim será uma surpresa”, garante José Múcio.

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