Os casos de explosão do Galaxy Note 7 em todo o mundo fizeram com que o aparelho fosse retirado das lojas e até proibido em voos. No início deste ano, porém, um outro modelo pegou fogo sozinho no quarto de um casal de Vitória, no Espírito Santo. De acordo com o UOL, na madrugada do dia 10 de janeiro um Galaxy S5 explodiu ao lado do advogado Thiago Moreira, da sua mulher e de seu filho, ainda bebê. O aparelho tinha dois anos e, de segundo o advogado, não estava conectado ao carregador de bateria nem tinha apresentado qualquer problema, a não ser reinicializações constantes do sistema operacional. Ele contou que a família dormia quando o celular fez um barulho “como um tiro dentro do quarto”. Moreira procurou a Samsung para relatar o caso e a empresa solicitou o celular, a caixa e todos os acessórios originais, uma carta escrita de próprio punho e cópias autenticadas de documentos. “Se for para fazer tudo isso, era mais fácil entrar na Justiça”, argumentou, ao se recusar a fazer o procedimento. Após a reclamação, a fabricante voltou atrás e pediu apenas o aparelho, que será analisado pela equipe de engenharia. Procurada pela publicação, a Samsung informou “que se disponibiliza a analisar o aparelho em questão para dar as devidas tratativas ao caso. A empresa reforça que possui diversos canais de relacionamento com o cliente e não mede esforços para oferecer a melhor experiência aos seus consumidores”.