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Artigo: A responsabilidade do Voto

24 julho 2016 | 6:31

Por Antônio Torres

Foto: Divulgação

“Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição” (art. 1º, parágrafo único, da Constituição Federal de 1988). É uma ação positiva das entidades sociais e ou políticas orientarem os seus membros, abordando esse tema de interesse de todos, dizem que o voto não tem consciência, mas consequências, dai a importância dessas entidades se posicionarem contra a corrupção, contra a desonestidade, contra a incompetência administrativa, contra, enfim, a venda ou troca de votos, para satisfazer o interesse dos que assim agem. Não há, portanto que se arriscar, o candidato deve ser ficha limpa, o voto tem consequências, que podem inviabilizar as relações povo/governo, pelas mazelas dos que não são comprometidos com a população e veem somente os interesses pessoais e de amigos do poder. Esses devem ser analisados e punidos pela população com o voto consciente, não deve haver dúvidas quanto a esse procedimento pelos eleitores. Há portanto de esclarecer-se a verdade e conscientizar as pessoas desse posicionamento, através da mobilização popular pela dignidade, pela honra e pela moral do que é correto. É claro que não se deve impor a vontade pessoal ou privilegiar nenhum candidato, mas oferecer a oportunidade de se escolher o que melhor atenda os interesses do povo, sem qualquer demagogia eleitoral, contudo, há de se posicionar com relação á política para o ensino e educação de qualidade, objetivar prioridades para a saúde, eleger como necessidade urgente o saneamento básico que Brumado tanto precisa e reclama. Há de se não esquecer do homem do campo, onde há muitas reclamações do esquecimento de ações públicas administrativas para o setor e se trabalhar em torno da agricultura, especialmente dos pequenos produtores. Que se elejam primazias sem populismo, o principal beneficiário deve ser o povo, essa deve ser a realidade preferencial. Esse ditame deve contar com o apoio dos senhores vereadores, que por estarem em contato direto com o povo, sabem priorizar por conhecer as suas reivindicações.

É oportuno lembrar que o gestor deve agir sem revidar, sem perseguir os adversários, a escolha é uma opção do indivíduo, portanto não cabe retaliação, a vontade do eleitor deve ser respeitada, mesmo que faça uma escolha de ordem particular, essa é a finalidade e privilégio da democracia. Entretanto é fundamental, que cada eleitor faça a sua escolha de modo consciente e exerça a soberania política e social sem imposições e ou retribuições de qualquer natureza. Enfim, é desejo do povo que o progresso da cidade seja perseguido com afinco pelo administrador escolhido. Certamente, como líder, o prefeito eleito, deve incentivar a escolha de lídimos representantes que desenvolvam trabalho e busquem benefícios de interesse do município na Assembleia Legislativa do Estado e no Congresso Nacional. Nesse particular deve haver entendimentos entre o Executivo e o Legislativo, para que não haja escolha individual, fracionando os votos para diversos candidatos. A prioridade é o município. Para frente Brumado! A opção é sua eleitora(a), exerça a sua cidadania, pois o instrumento da mudança está em suas mãos.