Uma sessão na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), nesta quarta-feira (6), terminou em confusão. Manifestantes e a polícia entraram em choque com agressões, spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo e deputados retirados às pressas do plenário.
Durante a votação do projeto de privatização da Sabesp, um grupo que estava na galeria começou a gritar contra a desestatização e a socar e chutar os vidros que o separava do espaço reservado aos deputados.
A polícia reforçou o efetivo, mas a confusão teve início e agentes começaram a agredir os manifestantes, que continuavam a bater nos vidros. Também foram jogados spray de pimenta e gás lacrimogêneo no espaço interno, o que tomou todo o plenário.
Deputados foram retirados às pressas, em especial os mais idosos e a deputada Paula Nunes (PSol), que está grávida. O plenário foi esvaziado com pessoas deixando o local tossindo, com ânsia de vômito e os olhos lacrimejando.
A sessão sobre a privatização da Sabesp foi suspensa por tempo indefinido. Do lado de fora do plenário, próximo à saída da garagem, assessores parlamentares corriam com cadeiras e garrafas d’água para acudir os deputados.