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Assembleia de SP tem sessão encerrada, após pancadaria e gás lacrimogêneo

7 dezembro 2023 | 0:08

Durante votação no plenário da Alesp, manifestantes contra o projeto de privatização entraram em confronto com policiais militares. Foto: Divulgação/ Alesp

Uma sessão na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), nesta quarta-feira (6), terminou em confusão. Manifestantes e a polícia entraram em choque com agressões, spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo e deputados retirados às pressas do plenário.

Durante a votação do projeto de privatização da Sabesp, um grupo que estava na galeria começou a gritar contra a desestatização e a socar e chutar os vidros que o separava do espaço reservado aos deputados.

A polícia reforçou o efetivo, mas a confusão teve início e agentes começaram a agredir os manifestantes, que continuavam a bater nos vidros. Também foram jogados spray de pimenta e gás lacrimogêneo no espaço interno, o que tomou todo o plenário.

Deputados foram retirados às pressas, em especial os mais idosos e a deputada Paula Nunes (PSol), que está grávida. O plenário foi esvaziado com pessoas deixando o local tossindo, com ânsia de vômito e os olhos lacrimejando.

A sessão sobre a privatização da Sabesp foi suspensa por tempo indefinido. Do lado de fora do plenário, próximo à saída da garagem, assessores parlamentares corriam com cadeiras e garrafas d’água para acudir os deputados.