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Bombeiro que matou esposa dentro de escola em Castelo Branco é exonerado do cargo

28 maio 2016 | 0:11

Sandra Denise era professora e vice-diretora da escola e estava casada há 21 anos com Valdiógenes (Foto: Reprodução/ Facebook)

Sandra Denise era professora e vice-diretora da escola e estava casada há 21 anos com Valdiógenes
(Foto: Reprodução/ Facebook)

O major Valdiógenes Almeida Cruz Junior, subcomandante do 3º Grupamento de Bombeiros Militares da Bahia (Iguatemi), que matou a esposa dentro de uma escola em Castelo Branco, foi exonerado do cargo. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da Bahia no último dia 17 de maio. O crime aconteceu na sexta-feira (13), na Escola Municipal Esperança de Viver, e provocou comoção. Segundo testemunhas, o bombeiro chegou na escola perto da saída dos alunos, no final da manhã, entrou no local e atirou na mulher, a professora e vice-diretora Sandra Denise Costa Alfonso, 40 anos. O motivo para o crime, segundo o bombeiro, foram mensagens de celular trocadas entre a vítima e outro homem. Algumas horas depois do crime, Valdiógenes se apresentou na sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), onde entregou a arma usada para matar a esposa. Uma pistola ponto 40 de uso pessoal.

Depois, ele seguiu para a Corregedoria da Polícia Militar para prestar outro depoimento. Ele estava custodiado no Batalhão de Polícia de Choque, em Lauro de Freitas. Valdiógenes contou para os investigadores que a motivação do crime foi ciúmes. O major desconfiava que a esposa estivesse lhe traindo. Ele foi até a escola e pediu que a mulher o acompanhasse até uma sala vazia, para poderem conversar. Ainda segundo o relato, houve uma discussão sobre o assunto até que o bombeiro pegou a arma e atirou contra a professora. Ele fugiu pulando o muro da escola. Sandra Denise não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Os dois estavam casados há 21 anos e têm uma filha adolescente. Ele foi autuado em flagrante por homicídio qualificado. A exoneração do cargo de subcomandante aconteceu quatro dias depois do crime. Procurada, a assessoria do Corpo de Bombeiros ainda não foi encontrada para comentar o assunto.