Editorial: Nildo Freitas
Estamos vivendo uma nova era na política nacional, onde as redes sociais e a tecnologia edita o rumo das campanhas na internet. Foi-se o tempo onde o poder da grana e o caixa dois dos políticos nefastos comandava o ritmo das urnas. Onde os coronéis mandavam e desmandavam em seus currais eleitorais, muitas vezes com a conveniência dos poderes constituídos, que faziam vistas grossas e tudo podia. A justiça eleitoral a cada eleição que passa vai restringindo o abuso de poder dos políticos abastados e corruptos, eliminando material de campanha como: Showmícios, camisetas, outdoor, banners, bonés, botons e carros de som, tudo pago com dinheiro surrupiado das instituições públicas que hoje estão falidas, das empreiteiras da operação lava jato, ou das malas ocultas em apartamentos de luxo, ou quem sabe, dinheiro sujo transportado por laranjas em meias e cuecas nojentas, atos fatídicos para alimentar a ganância dos detentores do poder. Percebe-se, que as campanhas mudaram muito com a prestação de contas mais rígidas pelo TSE, mas faltam alguns ajustes ainda. Antes, os políticos pagavam a gasolina e o churrasco a cada carreata, era uma verdadeira farra, hoje proibido. Restaram apenas as praguinhas, panfletos e bandeiras, que os políticos que tem dinheiro ainda insistem em usar em suas caminhadas. Más para tanto, tem que desembolsar para cada pessoa simples da periferia que carrega uma bandeira, a bagatela de R$ 25 a R$ 50 reais. Aquele candidato que não fizer esta prática, não terá público em suas caminhadas, muitas das vezes sustentadas pelos apaixonados ou servidores comissionados, que são obrigados a marcar presença nos atos políticos de seus superiores, para não ser despedido do emprego. Um dia muito breve acredito eu, que tudo isso irá mudar. A justiça tarda mais não falha, e a lei um dia valerá para todos.